O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) prometeu e cumpriu: depois de assumir a liderança do PR na Câmara, o ex-governador do Rio afirmou que não se furtaria a criticar o PT como deputado, embora fosse defender as posições da bancada enquanto líder.
Ele seguiu à risca a cartilha que havia criado e foi contundente no ataque à postura de parlamentares petistas na casa, que eram contrários a requerimento para que a ativista cubana Yoani Sanchez tivesse mais segurança em sua estadia no Brasil.
Em pronunciamento na tribuna na última quinta-feira (21), Garotinho atacou:
"Queremos defesa e proteção para todos. No dia em que a gente escolher: é de direita, eu não dou segurança. É de esquerda, eu dou. Aí nós não teremos mais segurança nesse país. Vamos escolher: aos amigos, tudo. E aos inimigos, nada", afirmou o republicano.
Garotinho ainda cobrou do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal (PF) haja. Ele ainda advertiu que a PF "não é polícia política, nem polícia do PT. É polícia do Brasil". O discurso caiu mal entre os petistas, maior bancada na Câmara, e arrancou alguns aplausos tímidos. Será que vai ter volta?