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Por conta de Freixo, grupo promete deixar Paulo Melo com orelha quente

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A provável saída do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) do comando da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) parece que não vai passar impune. Milhares de simpatizantes do trabalho do socialista à frente do grupo prometem, literalmente, deixar o presidente da casa, Paulo Melo (PMDB-RJ), com a orelha quente.

Cerca de 2 mil pessoas confirmaram a participação em um protesto virtual inusitado: prometem entupir a caixa de email e monopolizar o telefone do gabinete de Melo com mensagens de protesto contra a saída de Freixo, que seria fruto de uma pressão do PT. " Que tal o Paulo Melo, ou seu assessor, checar o email e ter mais de 2 mil não lidos?", sugere um dos participantes. 

Outra ameaçada é a deputada Janira Rocha, colega de Freixo no PSOL. Como o partido não tem direito a vagas nas comissões, ela deve perder sua cadeira na Comissão de Saúde da casa. O que se comenta por lá é que o governo quer neutralizar a atuação da oposição nas comissões, tendo em vista a proximidade das eleições de 2014. Temem que elas sejam usadas para atacar as falhas da gestão de Sérgio Cabral e, com isto, inviabilizar o nome de seu vice, Luiz Fernando Pezão.

O grupo de pressão tem até o dia 5 de fevereiro, data da eleição para a presidência da Alerj, para sensibilizar o peemedebista, favorito a se reeleger para o cargo. Eles também planejam fazer protestos na porta da Assembleia, que deve ter dias movimentados após a volta do recesso.