ASSINE
search button

Clarissa Garotinho: "Antes era reaproximar, agora é entregar"

Compartilhar

A deputada Clarissa Garotinho(PR) aproveitou a metralhadora de críticas contra a concessão do Maracanã para tentar atingir a administração de Sérgio Cabral, maior adversário político de seu pai, Anthony Garotinho, ex-governador do Estado.

Clarissa se mostrou absolutamente contra a demolição do Museu do Índio, do Parque Aquático Júlio Delamare, do Estádio Célio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich.

A alegação é de que, enquanto Garotinho( e depois Rosinha) estiveram no poder, o Maracanã foi reformado sem precisar demolir nada, e com promoções e iniciativas que reaproximaram o torcedor do estádio.

Segundo Clarissa, o objetivo é entregar o Maracanã a um grupo econômico, que pode afastar a população do estádio, de acordo com seus interesses. Ela criticou também a reforma atual do estádio, orçada em R$ 860 bilhões.

Vale lembrar que, na reforma do Maracanã em 2000, foram gastos R$ 237 milhões. Para o Pan-americano de 2007, foram gastos R$ 397 milhões, e na época a quantia foi justificada pela vontade de deixar o estádio pronto para a Copa de 2014.

A concessão do Maracanã, oficialmente fundamentada em uma parceria público-privada, também foi comentada com ironia pela deputada:

"Pode ser que o governo esteja se referindo ao seguinte quadro: o público custeia toda a reforma e o estado entrega para a iniciativa privada. É muito fácil uma empresa ter lucro com o Maracanã sem gastar nada na reforma", disparou Clarissa.