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Royalties: bancada do Rio conta com Dilma

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Fica explícito no discurso da bancada fluminense que a presidente Dilma é o grande trunfo do Rio de Janeiro na batalha dos royalties do petróleo, que voltou com força total à Câmara dos Deputados após a eleição. Um dos que pregam a ideia é o deputado Hugo Leal (PSC), coordenador dos fluminenses na casa:

"Não me preocupo em dizer que há vencedores e derrotados nesse adiamento, prevaleceu o bom-senso. Por mais que os poderes sejam independentes, é necessário guardar uma sintonia com o Executivo. O mais importante é que fica evidente, assim como já acontecia com o ex-presidente Lula, que a presidente Dilma também tem a preocupação de manter o que já havia em termos de percentuais sobre os poços já contratados", explica.

Embora otimista, o parlamentar não gostou do relatório apresentado pelo petista Carlos Zaratini (SP), na tarde desta terça-feira (31):

"O texto que recebi hoje (31) do Zaratini ainda não contempla o que o governo tem manifestado, no sentido de manter o que já havia sido contratado anteriormente e nem fala no percentual destinado à educação", questiona.

Ir ao STF 'é natural'

Apesar do discurso confiante, Leal não negou que a via judicial ainda é uma saída muito provável para a discussão dos royalties. Segundo ele, se o Rio for prejudicado, ele, os demais parlamentares e o próprio governo do estado devem agir:

"A bancada e o governo já provocaram o Supremo anteriormente, então essa provocação para a gente é natural, se sentirmos que estamos sendo prejudicados. Quando você se sente assim, aciona a Justiça", concluiu.