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Polêmica religiosa em TV pública pode dar programa para espíritas e indígenas

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A decisão do Conselho Curador da TV Brasil de retirar programas religiosos da programação da emissora continua gerando polêmica. As três atrações (duas católicas e uma evangélica) ainda estão sendo exibidas devido a uma decisão judicial, mas a administração do canal continua alegando que elas não refletem a realidade religiosa do Brasil. A ação recebeu duras críticas dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Marcelo Crivella (PRB-RJ). 

Solução alternativa

Em meio a toda polêmica, a diretoria-executiva da TV Brasil decidiu enviar uma nova proposta na qual até as religiões minoritárias do país terão direito a 13 minutos na programação. Os beneficiados seriam os espíritas, indígenas, muçulmanos, judeus, budistas e o vasto campo classificado como "esotérico". 

Embate

Os senadores que compraram a briga dos programas religiosos vão apresentar um projeto de decreto legislativo para anular a decisão do Conselho Curador da TV Brasil, o que não caiu bem para os administradores da emissora. Eles defendem que têm garantido por lei a liberdade de decidir sobre a programação e vêem a atuação dos parlamentares como excessiva. Fora do Brasil, a exibição de programas religiosos em TVs públicas é uma prática comum.