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Zona eleitoral

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A barafunda das eleições proporcionais do Rio está complicando a vida do sonhado “chapão” que poderia vir a unir PP, PMDB e DEM em torno da candidatura de Eduardo Paes. As direções dos três partidos enfrentam dificuldades na composição de alianças para as chapas de deputado federal. O PP,  por exemplo, conta com quatro candidatos que, pelas contas do partido, poderiam ter mais de 70 mil votos. São ele Simão Sessim, Júlio Lopes (pois, é!) e os ex-secretários de Pezão, Cristino Aureo e  Luiz Antônio Teixeira Júnior. Podem não ser os nomes mais palatáveis, mas são oriundos da máquina do estado. E máquina sempre trouxe voto. O MDB tem uma parada duríssima como Leonardo Picciani, Celso Jacob e Marco Antônio Cabral. E o DEM, além de Laura Carneiro tem, agora, Pedro Paulo, que foi um dos cinco mais votados na última eleição.  Não tem lugar pra todo mundo nessa van.

Campeões de voto 

Como se já não tivesse problemas a resolver, o MDB do Rio ganhou uma missão ninja. Terá de montar um palanque no estado para apoiar a candidatura de Temer ou, vá lá quem seja, o candidato do governo. A tarefa está nas mãos do ex-ministro Leonardo Picciani. Fica uma dúvida. Qual dos quadros do partido toparia o sacrifício? Moreira Franco, um membro do clã Picciani ou o deputado Marco Antônio Cabral?

Chapa quente 

Falando em Picciani, a decisão do ex-ministro Leonardo Picciani de indicar Leandro Cruz para substitui-lo surpreendeu quem conhece a crônica política do Rio. Durante anos Leandro foi um estudante profissionalizado pela UJS, o braço juvenil do PC do B. Depois bandeou-se para o PT, onde chegou a trabalhar na Secretaria de Segurança do governo Benedita e orgulhava-se de circular por aí com uma pistola 9mm na cintura.

Discretamente 

Ninguém prestou atenção. Mas a aproximação entre Eduardo Paes e Rodrigo Maia já caminhava fazia tempos. Nos últimos seis meses de seu governo, Eduardo contou como secretário de Esportes com o vereador Alexandre Cerruti. Ex-chefe de gabinete de Cesar Maia, foi um dos poucos que nunca traiu ou abandonou o ex-prefeito.

Às escuras 

O Arco Metropolitano está, a cada dia, perdendo seus postes inteligentes. Gatunos arrancam a fiação e as baterias dos leds. Uma vistoria ontem registrou 75 deles no chão.

Marielle presente 

Na semana em que seu assassinato completa um mês, a vereadora Marielle Franco será homenageada em dois projetos da Alerj. O primeiro, que será votado hoje, sugere batizar com o nome dela  o Fórum Permanente de Diálogo com as Mulheres Negras do Estado do Rio.  No dia seguinte, os deputados votarão a concessão a Marielle da Medalha Tiradentes, maior honraria do parlamento fluminense.

Dunquerque 

E o advogado Victor Travancas, hein? Depois de entrar com 60 ações contra o prefeito Crivella em apenas 10 meses, retirou todos os processos. O que houve?

Perdido na noite 

Agnaldo Timóteo deu um tempo de vender disco em praça para surfar a onda lulista. Amigo do ex-presidente desde 1979, ele conta que vai enviar nos próximos dias para a sede da Polícia Federal em Curitiba, a gravação de um bolero que compôs em homenagem a Lula chamado o “O Tempo não Passa”. Depois de rodar pelo PDT, PDS, PP e PL, Agnaldo assinou recentemente a ficha do PT.

LANCE LIVRE

Joana Maria Teixeira doou exemplares de seu livro, “O Despertar de um sonho”, para a Biblioteca  Municipal Annita Porto Martins. Ronald Duarte inaugura, dia 17, a exposição “Bambuzal”, na Artur Fidalgo Galeria, em Copacabana, com uma grande instalação, composta por diversos bambus e 19 pinturas em óleo sobre tela.