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É tudo pose?

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Tem  algo esquisito no anúncio da filiação de Eduardo Paes ao DEM de Cesar Maia. Há pelo menos 16 anos, os dois ex-prefeitos do Rio não se bicam.  A primeira rasteira que Eduardo deu em seu criador foi em 2002, quando desistiu de ser candidato ao governo afirmando que não iria carregar o então estreante Rodrigo Maia nas costas. Ao assumir a prefeitura anos depois, Eduardo desceu a lenha em Cesar  pela construção da Cidade da Música e postergou a inauguração da obra enquanto pôde. A birra  seguiu crescendo, com declarações cada vez mais agressivas de um lado e do outro. Chegou a tal ponto  que na campanha de 2014 para o Senado, Cesar Maia não admitia que se aproximasse dele alguém com adesivos da candidatura a deputado de Pedro Paulo.  Foi à revelia de Cesar que Rodrigo convidou Eduardo Paes para um almoço em fevereiro do ano passado onde iniciaram aproximação. Cesar, oficialmente, jamais deu aval a esse entendimento. Em seu círculo íntimo o comentário é que ele esperava ao menos que Eduardo fizesse como em 2008 quando, para ganhar o apoio de Lula, escreveu uma carta para Marisa Letícia pedindo desculpas pelos ataques pessoais que fez contra a família na CPI dos Correios. Seria, na visão de Cesar Maia, um gesto de humildade que, aparentemente, Eduardo não tem interesse ou necessidade de fazer. Fica a dúvida. Ou tudo é uma grande encenação ou há algo muito estranho no ar que precisa ser melhor explicado.

Falando nisso 

O mundo desabando e em sua edição de ontem, o ex-blog de Cesar Maia discorria em 10 longos parágrafos sobre....as eleições no Egito.

Manda quem pode 

Deu ruim no Pátria Livre, o partido dos ex-brizolistas que deixaram o PDT. A direção estadual, Vivaldo Barbosa à frente, queria fechar chapa com Romário. Mas a base preferiu bandear-se para a campanha de Garotinho. Vivaldo não teve alternativa e renunciou à presidência do PPL.

Tempo quente 

Também deu ruim no PDT, onde foi uma surpresa a indicação do vereador Renato Moura para a Secretaria Municipal de Trabalho. Renato não pediu benção à direção do partido.  Na rádio corredor da Câmara  o que se diz é que Renato aceitou o cargo para que assumisse seu suplente, Daniel Martins, fi lho do deputado estadual Luiz Martins. O que Daniel quer na Câmara a gente não sabe. Mas as razões certamente devem ser muito republicanas.

O maraca é nosso 

O Maracanã será palco hoje de um evento diferente. Cerca de três mil estudantes de engenharia de todo o país assistirão, das arquibancadas, a uma palestra do professor Ênio Pazzini Figueiredo sobre a história e as reformas do estádio.

100 mil bolsas 

O prefeito Marcelo Crivella e dirigentes de 15 universidades particulares, entre elas PUC, Estácio de Sá e Cândido Mendes, reuniram-se para fechar uma parceria que oferecerá 100 mil bolsas de estudos nessas instituições em troca de incentivos fiscais. O foco é a Geração Nem-Nem, jovens entre 18 e 24 anos, também conhecidos como a Geração Perdida.

Nem-nem 

A geração “nem-nem” é aquela que nem trabalha e nem estuda. O termo é uma tradução do espanhol, onde a turma é conhecida como geração “Ni-Ni”, “ni estudian ni trabajan”; na Itália é chamada de “mammone” porque não larga da saia da mama, e no Reino Unido de “Kidult”.

Sorria, meu bem 

Nem tudo está perdido. O governador Pezão sancionou ontem projeto do deputado Dionisio Lins tornando os taxis amarelos do Rio patrimônio imaterial do estado.

LANCE LIVRE

Últimas notícias: corria ontem em São Bernardo que quando Eduardo Suplicy anunciou querer ser preso com Lula, o ex-presidente pediu a solitária. Maldade...