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Comércio Exterior de Serviços em pauta

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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) participou, em Brasília, no dia 5 de dezembro, do 5º Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços.

Criado em 2015 pela Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior de Serviços (MDIC), o fórum tem como objetivo aumentar a competitividade do Brasil frente a outros países, com políticas público-privadas, diante dos avanços globais das tecnologias.

O vice-presidente da CNC e presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, participou do evento e frisou a importância da parceria com o MDIC, por meio da Secretaria. “Temos que encarar que as mudanças tecnológicas que modificam as relações comerciais são irreversíveis. Por esse motivo, sabemos que é preciso realizar um trabalho junto com o governo”, afirmou.

A agenda do evento teve como base os seguintes pontos: as perspectivas do e-commerce/comércio digital brasileiro, com uma apresentação feita por representante do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; as ações do Grupo de Trabalho de Serviços da Câmara de Comércio Exterior, a Camex; a proposta para reformulação do funcionamento do Fórum em 2018, apresentada pelo secretário de Comércio e Serviços, Marcelo Maia; e o lançamento da versão 2.0 da ferramenta Siscoserv-Dash.

Agenda comum e protagonismo na representatividade do comércio 

Os desafios da competição no mercado internacional diante do avanço do e-commerce foi um tema bastante discutido durante o fórum. O coordenador da Câmara Brasileira de Comércio Exterior (CBCex) da CNC, Rubens Medrano, ressaltou a necessidade do setor de encontrar caminhos para competir com outros países, subsidiados pela parceria com o governo. Em complemento, Renata Carvalho, diretora de Competitividade Internacional em Comércio e Serviços do MDIC, enfatizou a necessidade de construção de uma agenda comum entre os interessados. “Quando falamos de alavancagem do comércio exterior, estamos falando de medidas de simplificação que precisam ser olhadas com uma lupa, no caso do setor de serviços, e também de iniciativas focadas no apoio à internacionalização de empresas e na questão da promoção comercial. Por isso, é tão importante estarmos juntos”, pontuou Renata.

“O fórum mostrou o quanto é importante essa interação entre o poder público e o poder privado. O poder público, representado pelos ministérios que aqui estiveram, e o poder privado, representado por meio da CNC”, afirmou Rubens Medrano.

Segundo ele, a Confederação possui todas as atribuições para fortalecer o elo entre o poder público e a iniciativa privada. “Temos assessorias técnicas nas áreas econômica e legislativa. E esse é o nosso papel, de assumir essa liderança, que é importante no momento em que o Brasil se abre para acordos comerciais.

Devemos defender nossas sugestões para que os problemas sejam resolvidos em prol do comércio de bens, serviços e turismo. Hoje, o grande exportador não é mais a indústria – temos a agricultura e a prestação de serviços. Estamos trabalhando pelo aumento da competitividade, com programas e políticas que possam tornar o comércio de serviços brasileiro mais competitivo”, finalizou Medrano.