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CNC revisa de -3,6%para -3,4% projeção para setor de serviços este ano

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Em agosto, o volume de receitas do setor de serviços recuou 1,0% na comparação com julho, já descontados os efeitos sazonais.

É o que mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (17) pelo IBGE. Esse foi o pior resultado do indicador para meses de agosto desde o início da pesquisa em 2012.

Na comparação com o mesmo agosto de 2016, o segmento amargou sua 30ª retração seguida, apesar da queda menos intensa de agosto (-2,4% ante agosto de 2016). O setor acumula uma perda de 3,8% na comparação entre os oito primeiros meses de 2017 e o mesmo período de 2016.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), para que o setor de serviços não registre queda real de receitas em 2017, seria necessário um mais que improvável crescimento de mais de 7% entre setembro a dezembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar disso, a tendência recente de quedas menos intensas e as expectativas de que os juros ao consumidor e às empresas deverão manter trajetórias mais seguras nos próximos meses, o que levou a Confederação a projetar queda de -3,4% para o setor em 2017. Nos dois últimos anos, os serviços registraram quedas de 3,6% e 5,0%, respectivamente.

Acesse aqui a nota completa com a análise da Divisão Econômica da CNC.