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CNC revisa de 2,2% para 2,8% a expectativa de crescimento do varejo este ano

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De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo IBGE, em agosto, o volume de vendas nos dez segmentos que integram o comércio varejista no conceito ampliado avançou 7,6% em relação ao mesmo mês de 2016.

Esse foi o melhor resultado no comparativo entre os meses de agosto desde 2012, quando, na média, as dez atividades pesquisadas avançaram 15,6%. Apesar da melhora recente, o setor ainda levará um tempo considerável para retomar o nível de vendas observado antes da última crise econômica. Dos dez segmentos pesquisados, apenas dois registraram retrações nessa base comparativa: Livrarias e papelarias (-4,4%) e combustíveis e lubrificantes (-2,9%). Dentre os demais segmentos se destacaram móveis e eletrodomésticos (+16,5%) e o comércio automotivo (+13,8%).

O maior fôlego nas vendas em relação ao ano anterior levou a Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de +2,2% para +2,8% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado ao final deste ano, reforçando, assim, a percepção de que o primeiro crescimento anual das vendas do setor desde 2013 (+4,3%) já está contratado para este ano. Para a Divisão Econômica da entidade, esse cenário se baseia na percepção de que a inflação permanecerá livre de pressões maiores, pelo menos até o final de 2017, permitindo que as taxas de juros mantenham a atual trajetória de queda. Além disso, os sinais mais claros de regeneração do mercado de trabalho deverão contribuir para elevar o grau de confiança dos consumidores nos próximos meses, dando sustentabilidade ao ritmo de crescimento atual das vendas.

Acesse aqui a análise completa da Divisão Econômica da CNC.