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Interseção para criar oportunidades

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A abertura do segundo dia de atividades (26) do 33º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNSE), realizado no Centro de Convenções de João Pessoa (PB), contou com a participação de representantes do Turismo em um debate sobre as possibilidades que o segmento proporciona, sobretudo em tempos de crise.

O presidente do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Alexandre Sampaio, mediou o painel que contou com a participação de Teté Bezerra, secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do Ministério do Turismo; Lindolfo Pires, secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba; Ruth Avelino, presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur); e Joy Colares, presidente do Sindilojas Belém.

“A visão do Turismo como pilar da economia engloba desafios para que o setor possa contribuir mais para a geração de empregos e o desenvolvimento do País”, disse Teté, ao elencar as ações do ministério. Entre elas, destacou o Brasil + Turismo, pacote de medidas lançado em abril deste ano para, entre outras ações, aumentar o número de turistas nacionais e estrangeiros. A secretária destacou pontos da iniciativa que já estão em desenvolvimento, como a atualização do modelo de gestão da Embratur, para aumento da promoção do Brasil como destino turístico, e a modernização da Lei Geral do Turismo. “Queremos que o Turismo seja cada vez mais uma realidade que ajude o País a superar dificuldades”, pontou.

Representatividade

Alexandre Sampaio enfatizou a importância de debater o setor no 33º CNSE. “Na CNC, temos incentivado as federações de comércio a estruturarem conselhos empresariais de turismo e entendemos também que é fundamental promovermos a interseção entre o comércio de bens, de serviços e o turismo, para fortalecermos nossa representatividade, que é o que define nossa atuação”, apontou Sampaio, que também é presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS). “O Turismo está conectado com mais de 50 atividades da cadeia produtiva do País, e todos os setores aqui representados têm condições de contribuir, em maior ou menor proporção, com esta integração”, complementou Lindolfo Pires.

Para Ruth Avelino, o segmento carece de uma promoção mais dirigida. “Não há como dissociar comércio e turismo, e todos ganham com esta conexão”, ressaltou. “No Pará, enxergamos o turismo como uma atividade econômica efetiva e, como empresário da área, penso que estamos pouco preparados para entender e expandir o conteúdo de Turismo”, observou.

O 33º CNSE é uma realização dos Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Paraíba, com apoio da CNC, Fecomércio-PB e Sebrae-PB, e tem como público-alvo dirigentes sindicais, empresários, executivos e assessores das entidades sindicais.