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CNC projeta alta de1,2% nas vendas para 2017

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A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (30) pelo IBGE, mostra que o volume de vendas do comércio varejista apresentou, em janeiro, queda de 4,8% em relação ao mesmo mês de 2016. Embora o setor tenha registrado seu 32º resultado negativo nesse tipo de comparação, a queda apurada no primeiro mês do ano foi a menor desde junho de 2015 (-3,6%). Destacaram-se negativamente no mês os segmentos de livrarias e papelarias (-17,0%) e de combustíveis e lubrificantes (-9,0%).

Já a série com ajuste sazonal registrou queda de 0,2% em relação a dezembro de 2016 (após recuar 0,1% na leitura anterior), ficando, inclusive, abaixo das expectativas para mês. Os segmentos de hiper e supermercados, bem como o de vestuário e calçados, impactados por expressivas desacelerações de preços nos últimos meses, destacaram-se positivamente com altas de 2,0% e 4,1%, respectivamente, registrando seus melhores desempenhos mensais desde julho de 2013.

Na percepção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as expectativas já abaixo do centro da meta de inflação podem viabilizar a intensificação da queda nas taxas de juros nos próximos meses e, consequentemente, permitir alguma reação das vendas a prazo. Entretanto, a geração de vagas formais, após quase dois anos de fechamento de postos, ainda precisará dar novos e mais claros sinais de retomada do nível de atividade. Para 2017, a entidade projeta alta de 1,2% no volume de vendas do varejo ampliado.

Clique aqui para acessar a análise completa da Divisão Econômica.