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Setor de serviços reacelera, mas amarga queda, se descontada a inflação

Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi divulgada hoje (18) pelo IBGE

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A receita mensal do setor de serviços registrou variação de 2,0% entre agosto e setembro. De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (18) pelo IBGE, o avanço foi particularmente influenciado pelo desempenho do grupo serviços profissionais, administrativos e complementares (+3,6%). Os dados da PMS, no entanto, ainda não contam com ajuste sazonal e com um deflator específico. Em relação a setembro de 2013, houve aumento nominal de 6,4% – 1,9  ponto percentual a mais do que a variação anual registrada em agosto (+4,5%). 

Apesar da reaceleração vista em setembro, a receita bruta nominal deflacionada pela variação dos preços dos serviços que integram o IPCA, teria acusado variação real de -2,2% em relação a setembro de 2013 (sétimo resultado negativo seguido) e de -2,0% no acumulado do ano. “Para anular o efeito negativo da inflação do setor em 2014 (+8,6% nos últimos 12 meses), a receita média dos serviços pesquisados mensalmente pelo IBGE teria que registrar expansão de 14,5% sobre o terceiro trimestre do ano passado”, afirma Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os segmentos de educação, saúde e serviços financeiros não fazem parte d a PMS. Entretanto, as atividades pesquisadas respondem, atualmente, por 34,6% das ocupações no País e por 36,5% do valor adicionado bruto gerado pela economia brasileira.