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Eventos movimentaram R$ 209,2 bilhões no Brasil em 2013

590 mil eventos foram sediados no país ao longo do período

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O volume de recursos movimentado pela indústria de eventos no Brasil mais que quintuplicou em 12 anos. Em 2013, o segmento movimentou R$ 209,2 bilhões, o que representa uma participação de 4,3% do PIB da economia brasileira. Os dados são do II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil, estudo divulgado hoje, 14 de outubro, pela Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil). A iniciativa da Abeoc e do Sebrae contou com o apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS).

O evento de lançamento da pesquisa foi realizado na Fecomércio-SP e a mesa de abertura contou com a participação do secretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz, do secretário de políticas públicas do Ministério do Turismo, Vinicius Lummertz, da presidente da Abeoc Brasil, Anita Pires e do gerente do Sebrae, Juarez de Paula. Para a presidente da Abeoc Brasil, Anita Pires, o apoio das entidades parceiras foi fundamental para que o segmento de eventos possa se planejar a partir de informações seguras. “Graças ao apoio da CNC e da FNHRBS, o estudo foi viabilizado e demonstra o compromisso destas entidades com o desenvolvimento do turismo brasileiro”, analisa a presidente da Abeoc. Para Eraldo Alves da Cruz o apoio da CNC à iniciativa está de acordo com os objetivos da entidade. "O apoio da Confederação corrobora com a missão institucional, pois esta pesquisa proporciona às empresas um melhor entendimento sobre seus negócios e traz informações que podem auxiliar na elaboração de políticas públicas", afirmou.

Em 2013, Brasil sediou 590 mil eventos

A renda total do mercado de eventos foi calculada a partir da soma dos gastos realizados pelos participantes de feiras, congressos e outros eventos; pela receita gerada com a locação dos espaços, mais o faturamento das organizadoras de eventos. Só no ano passado, o País sediou 590 mil eventos, 95% deles nacionais e metade realizada na região Sudeste. Ao todo, eles tiveram a participação de mais de 200 milhões de pessoas que gastaram, em média, R$ 161,80 por dia.

A pesquisa anterior sobre esse mercado foi feita em 2002, com dados de 2001, e apontava uma renda anual da indústria de eventos de R$ 37 bilhões. Segundo Anita, o dimensionamento é uma ferramenta que vai facilitar a sobrevivência das empresas e motivar o crescimento do setor, que é de aproximadamente 14% ao ano. “A partir dos dados levantados, os empreendedores podem orientar investimentos, definir a ampliação dos negócios, ver os pontos fortes e fracos do mercado, e onde pode haver demandas para novos negócios”, acrescenta Anita.

A receita das empresas organizadoras de eventos aumentou 18 vezes em 2013, se comparada a 2001. Ano passado, as mais de 60 mil empresas que organizam feiras, congressos e exposições lucraram R$ 59 bilhões e, em 2002, a receita delas não chegava a R$ 4 bilhões. “Desde 2009 o Brasil está entre os dez países do mundo que mais sediam eventos internacionais, de acordo com o indicador do International Congress and Convention (ICCA). Os dados mais recentes mostram que, em dez anos, o número de congressos e convenções de negócios internacionais realizados no Brasil cresceu 408%. Entre 2003 e 2013, o total de eventos internacionais passou de 62 para 315. No mesmo período, o número de cidades que sediaram eventos internacionais subiu 145%, passando de 22 para 54, e ainda há muito espaço para o crescimento do setor”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

O Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos do Brasil 2013/2014 faz parte do Programa de Qualificação em Gestão e Certificação de Empresas de Eventos, uma iniciativa da Abeoc Brasil em parceria com o Sebrae Nacional e apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS). O estudo atual foi realizado pelo Observatório do Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense, com apoio do Fórum do Setor de Eventos (ForEventos).

Confira a pesquisa completa no site da Abeoc Brasil.