O varejo da região metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou, em agosto, um saldo de 9.129 empregos formais – o melhor resultado para o mês desde 2011, quando registrou um total de 9.430. O levantamento é feito mensalmente pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em agosto, o total de empregados no comércio varejista paulista atingiu 1.017.908 – alta de 1,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Apesar da alta, três dos dez setores pesquisados registraram taxas negativas: concessionárias de veículos (-7,0%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,3%); e autopeças e acessórios (-0,5%). O setor de materiais de construção manteve-se praticamente estável (-0,1%). O melhor desempenho foi registrado no setor de farmácias, com avanço de (4,2%), seguido pelo de supermercados (3,1%). Por outro lado, o saldo de empregos acumulado no ano permanece negativo em 2.328 postos de trabalho.
O número de funcionários admitidos no varejo foi de 49.433 em agosto – avanço de 6,3% ante os 46.520 de julho. Na mesma base comparativa, o setor com o melhor desempenho foi o de autopeças e acessórios, com aumento de 20,2%. Em relação a agosto de 2013, o destaque ficou para as lojas de departamentos, que registraram elevação de 25,5% nas contratações. O número de funcionários desligados foi de 40.304 – queda de 10,9% em relação aos 45.226 observados em julho. Para a assessoria econômica da Fecomércio-SP, embora os indicadores de emprego se mantenham estáveis, com uma ligeira tendência de aumento, o cenário econômico permanece o mesmo, ou seja, estagnação do PIB e do consumo, inflação elevada e crédito caro e escasso – variáveis que afetam diretamente a geração de emprego formal no comércio varejista.