ASSINE
search button

Deborah Secco e outras artistas falam sobre assédio: "A gente tem que se unir"

Depois de estrelas como Jolie e Gwyneth Paltrow revelarem situações, foi a vez das brasileiras

Compartilhar

Nas últimas semanas, algumas estrelas do cinema saíram a público para contar histórias de assédio sexual que sofreram. Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow, por exemplo, revelaram que foram intimidades por Harvey Weinstein, um dos produtores mais famosos de Hollywood. Até que uma investigação do "New York Times" revelou que vários casos de assédio sexual contra Weinstein foram encobertos. 

"Tive uma péssima experiência com Weinstein na juventude e como resultado decidi nunca mais trabalhar com ele, e alertei outras sobre isso", chegou a contar Jolie. "Seu comportamento a respeito das mulheres em qualquer esfera ou país é inaceitável", disse ela, que revelou ter sido assediada pelo diretor em 1990.

A mobilização gerou a hashtag #MeToo nas redes sociais, onde outras mulheres falam sobre casos parecidos. Deborah Secco também endossou a causa. "Assédio sexual: é cada vez mais necessário falar sobre isso. Já sofri assédio alguma vezes, abraços mais apertados do que podiam, beijos mais perto da boca do que eu deixava. Não. A gente tem que se unir e ficar juntos contra o assédio. Assédio é crime!", disse.

Monica Martelli também contou um episódio que sofreu. "Eu trabalhava de garçonete num restaurante em Los Angeles e meu chefe, dono do estabelecimento, sempre dava em cima de mim. Eu não levava aquilo como assédio, pra mim era uma coisa normal. Só que teve um dia que ele me esperou no estacionamento. Era um estacionamento escuro, meio deserto, e ele estava em frente ao meu carro me esperando. Não tinha ninguém em volta", lembrou.