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Carnaval 2017 - vem conferir as celebridades no Folia Tropical no #day2

De Agatha Moreira, Humberto Carrão a Cris Vianna e Wanessa, os melhores bafos

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Não me leve a mal, mas é Carnaval. A alegria e a animação mais uma vez foram as principais convidadas para a terceira noite de desfiles no Folia Tropical. O camarote, que já se tornou endereço certo e mais procurado por dezenas de celebs, reuniu um novo time de peso nesta segunda-feira. Por lá, personalidades de diferentes áreas dividiram histórias e experiências quando o assunto é Carnaval. Na passarela, convidados como Sheron MenezzesCris ViannaAgatha MoreiraJesuíta BarbosaWanessa CamargoHumberto CarrãoMartinho da Vila e João Vicente assistiram à irreverencia e criatividade de grandes e tracionais escolas de samba do Rio de Janeiro, como Portela e Mangueira. Vem com a gente saber o que rolou!

Quando um espaço recebe dezenas de artistas, com as mais variadas habilidades em uma sequência de dias é porque é um sucesso inquestionável. Considerado um dos principais camarotes da Sapucaí, o Folia Tropical se consolidou ainda mais em 2017. Este ano, o espaço foi o ponto de encontro das personalidades, dos cantores e atores mais badalados do nosso país.

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Ontem, Cris Vianna era a musa das musas que estava presente. A atriz, que no dia anterior havia desfilado pela Imperatriz Leopoldinense e se despedido de seu posto de rainha de bateria da escola de Ramos, estava ainda mais esplendorosa na noite de segunda-feira. Acompanhada de sua família, Cris conversou com o HT, comentou a decisão e garantiu que o maior sentimento em volta disso tudo é a gratidão. “O Carnaval na minha vida é uma paixão, e não uma profissão. É normal que em um determinado momento eu queira parar, isso acontece com todos. Não existe uma rainha eterna e nunca terá. Por enquanto, ainda não está sendo difícil lidar com essa decisão, talvez no ano que vem exista alguma saudade maior. Mas é um movimento, um ciclo. Faz parte”, esclareceu Cris que, embora longe do posto à frente da bateria, garantiu que nunca irá de distanciar do Carnaval. “Eu sou brasileira e o samba é nosso. Seja branco ou negro, rico ou pobre, essa arte é só nossa. Não tem como não querer fazer parte dessa festa”, completou. O Brasil agradece!

Outra musa do Carnaval carioca que estava entre nós no Folia Tropical era Sheron Menezzes. Longe das passarelas há dois anos, a atriz não escondeu que prefere estar na avenida desfilando a apenas ser uma espectadora no camarote. Como nos contou, a atriz, que há vários Carnavais se dividiu entre os dois lugares na Marquês de Sapucaí, destacou que são emoções e experiências completamente diferentes. “Quando a gente desfila, não consegue ver a escola e as alas como quando assistimos. No momento em que eu estou na passarela, só consigo sentir o amor do público pela escola. São emoções diferentes, mas ambas maravilhosas”, disse a portelense.

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Quem também respira e é apaixonado pelo samba e que estava presente ontem no Folia Tropical era Martinho da Vila. O músico, que no domingo desfilou pela sua amada Vila Isabel e ontem foi a atração principal no palco do camarote, confessou que prefere assistir a desfilar. Conhecedor e experiente nos quesitos samba e bateria, Martinho da Vila disse que prefere deixar seus ouvidos críticos em casa e aproveitar a avenida apenas como um leigo folião. “Quando eu assisto, gosto de prestar atenção ao conjunto da obra. Se separarmos todos os quesitos, fica muito complicado. Por isso, prefiro ver com um olhar nada crítico, só de diversão”, disse.

Acompanhando o pai, Mart’nália também marcou presença no disputado camarote. A sambista, que herdou o amor pela azul e branca de Noel Rosa, destacou que sua escolha não poderia ser diferente. “Filha do cara que eu sou e crescida dentro do barracão, não tinha como eu não ser Vila Isabel. Eu sou azul e branco e, por isso, faço parte do Carnaval carioca. No fundo, é a continuidade o que mais importa”, argumentou Mart’nália que passa por diferentes emoções e torcidas durante um Carnaval. “Hoje é o dia em que a gente pode relaxar e torcer para que nada dê errado. Mas amanhã, na apuração, pode não ser tudo perfeito para as outras, não tem problema”, confessou aos risos.

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Assim como a sambista, Agatha Moreira também é foliã de raiz. Contrariando o médico, a atriz contou que não queria mais assistir ao Carnaval de 2017 apenas pela televisão. “Eu fiquei chateada porque desde o primeiro dia de desfile estou super gripada, muito ruim. Para estar aqui, eu precisei tomar muito remédio para dar uma melhorada. Não poderia deixar de assistir pelo menos um dia de desfiles. Eu amo demais essa grande festa”, contou Agatha que explicou porque se considera uma amante da folia brasileira. “Eu curto o Carnaval do início ao fim. Sou daquelas super empolgadas que só para no bloco ‘Me Enterra na Quarta’”, disse. Se cuida, querida!

Outra celeb que também marcou presença no Folia Tropical mesmo sem poder foi Thalita Rebouças. Com o pé cortado e enfaixado, a escritora se jogou no samba. Como nos disse, “tudo pela Portela”, sua escola do coração. “Eu vim mesmo assim porque estou com antibiótico e anti-inflamatório para garantir que eu consiga ver a minha Portela. Eu gosto de samba e da Sapucaí de verdade, sou apaixonada por tudo isso”, contou. Entre muitos enredos que fazem os Carnavais do Brasil, Thalita contou que adora ver quando livros e personagens ganham a passarela do samba. Apaixonada pela literatura, a escritora disse que é uma emoção diferente e maravilhosa ver grandes obras em ritmo de samba. “Eu acho que tudo o que vem para a avenida que foi inspirado em algum livro ou em uma pessoa, como foi o caso da Ivete no domingo, é muito emocionante. É lindo ver como histórias podem ganhar novas formas com tanta alegria”, apontou.

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Embora não estivesse contrariando nenhuma equipe médica, Ana Lima lembrou que por muitos anos, não teve uma relação próxima com o Carnaval carioca por causa dos filhos. A atriz, que na infância agitava a pequena cidade no interior de Minas Gerais com sua animação carnavalesca, começou a frequentar a Sapucaí de poucos anos para cá. Porém, desde que pisou na passarela do samba do Rio de Janeiro, nunca mais saiu. “Eu gosto de vir curtir e acho tudo maravilhoso. Ainda mais em um momento de crise, é lindo ver que as pessoas para comemorar e admirar uma festa. A gente precisa ter um break para lembrarmos de sermos felizes”, apontou a atriz que se encanta todos os anos com a alegria que toma conta da cidade nesta época.

Assim como Aninha Lima, Lucy Alves também estava representando outro estado brasileiro no Folia Tropical. Enquanto Ana é aquela mineirinha tradicional, Lucy não esconde suas raízes paraibanas. Atriz, cantora e musicista, a nordestina nos contou que gosta sempre de prestar atenção aos detalhes artísticos dos desfiles. Lucy, que no ano passado estreou como puxadora de samba enredo na Imperatriz e em 2017 desfilou pela Grande Rio em homenagem à Ivete Sangalo, ressaltou a grandiosidade da festa. “Eu gosto de observar bem o desfile, principalmente a ala da bateria, que é o coração de uma escola de samba e o que encanta o grande público. Mas, de um todo, eu acredito que este seja o maior espetáculo completo que temos na Terra. É muito lindo de se ver”, disse.

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Como representante da Região Sul do Brasil, Igor Rickli confessou que demorou a entender o propósito da folia. O ator, que hoje se considera um apaixonado pela festa, disse que quando chegou ao Rio de Janeiro achou o espetáculo uma grande loucura. “Com o tempo, eu passei a entender e admirar o Carnaval. Antes, eu ficava pensando que era uma festa meio maluca que reunia várias pessoas em diferentes temas. Mas em um desfile, a gente tem uma questão de ancestralidade muito forte e um grito forte do nosso povo. Para mim, hoje eu entendo que vai muito além de uma festa banal. É uma expressão da nossa cultura brasileira e negra de raiz”, argumentou.

Paulista, Letícia Collin também é outra celeb que entendeu, se apaixonou e hoje não larga mais o Carnaval do Rio. Ela, que cresceu nos bailinhos do interior de São Paulo, disse que agora é fanática pelo espetáculo. “Cada ano que passa, eu gosto mais de Carnaval e faço mais questão de estar presente. Estou virando uma fã adicta e amando toda essa experiência. Na Sapucaí, eu sou daquelas que fica na grade olhando de perto o desfile do começo ao fim. É uma festa lindíssima, das músicas às fantasias”, destacou Letícia que, entre outros convites que recebeu, escolheu o Folia Tropical pela certeza de que estaria rodeada por pessoas queridas. “Eu saio de casa com a certeza de que vou encontrar meus amigos aqui. Como eu sou do interior de São Paulo, são eles que fazem parte da minha família no Rio. Então, para mim, essa é uma festa bem familiar e que celebra a alegria e o amor”, completou.

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Quando o assunto é a combinação entre amigos e Carnaval, João Vicente também chega com tudo. Embora não seja um fascinado pela festa, o ator, que está no ar em Rock Story, disse que foi ontem à Sapucaí para levar amigos portugueses que estão no Brasil e prestigiar os companheiros que são responsáveis pelo Folia Tropical. Por lá, João Vicente disse que gosta de admirar o espetáculo de forma macro e conjunta. Isto é, embora tenha conhecimento e convivência de sobra para analisar os figurinos, por exemplo, – João é filho da estilista Gilda Midani –, o ator prefere não observar criticamente. “Eu acho que não dá para julgar as roupas e os ornamentos de uma escola de samba como moda. São figurinos espetaculares, é outro quesito. Mas eu acho que são lindos, e alguns feios também. Porém, acima disso, para mim, o que faz ficar bonito é a harmonia em volta disso tudo”, apontou.

Assim como João Vicente prefere não se expor quando o assunto são os figurinos e a moda carnavalesca, outro personagem carioca está seguindo o mesmo caminho. Em quatro dias de desfiles, dois da Série A e dois do Grupo Especial, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, ainda não foi visto na Sapucaí. Em contrapartida, Marcelo Freixo, que nas eleições do ano passado perdeu para Crivella no segundo turno, é presença certa no Carnaval carioca. Para ele, que considera a temporada de festa essencial e importantíssima para a economia, sociedade e calendário carioca, esta é uma época de resgatar princípios que muitas vezes são esquecidos com os problemas do cotidiano. “Eu acho que quem vive da vida pública não pode ter medo do público. Uma noite de desfiles, por exemplo, é mais uma oportunidade de julgamento pelo que você faz. Uma coisa é pensar diferente do outro, e a outra é para onde a política caminha hoje em dia. Nós precisamos resgatar a identidade, credibilidade e deixar de lado o excesso de desconfiança para o bem da democracia”, argumentou Marcelo Freixo que se considera folião ativo. “É um momento em que a cidade tem outra lógica de poder e envolvimento das pessoas com o espaço urbano. Para mim, o Carnaval é uma grande festa que traz a ideia de libertação e amor à cidade”, completou.

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