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Cúmulo do absurdo: festival de cinema cubano proíbe filme com temática gay

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Quando a intolerância alcança níveis mais absurdos que o imaginável: "Santa y Andrés", um filme de ficção sobre a intolerância da revolução cubana com os artistas gays, foi proibido de passar no Festival de Cinema de Havana.

A ordem partiu do Instituto de Cinema, organizador do famoso festival. Seu presidente, Roberto Smith, alegou uma "questão de princípios" para impedir a projeção do filme.

"O filme apresenta uma imagem da revolução que a reduz a uma expressão de intolerância e violência contra a cultura, faz um uso irresponsável de nossos símbolos pátrios e referências inaceitáveis ao companheiro Fidel", tentou enumerar Smith em uma carta pública.

"Santa y Andrés" é o segundo longa-metragem do cubano Carlos Lechuga.

O festival vai homenagear o recém falecido líder Fidel Castro, um dos apoiadores do evento, com a projeção especial do filme "La batalla de Jigüe", de Rogelio París, para "relembra a luta que ele liderou", segundo os organizadores.