* Direto de Brasília com Ana Luiza Vasconcelos e Ana Carolina Vasconcelos
O samba pede passagem mais uma vez! Agora para comemorar 100 anos de história, tradição e resistência. E se o samba faz aniversário, Brasília comemora! Com a quinta edição do maior festival de samba do Brasil. Em 2016, o festival retornou à capital federal com nova proposta: um festival de ícones. Assim, se apresentaram no palco do Samba Brasília o projeto A Gente Faz a Festa, que reuniu Péricles, Thiaguinho, Chrigor e Pinha em uma grande homenagem ao Exaltasamba. E Thiaguinho nos falou sobre o que acha do evento: "O Samba Brasília é um evento sensacional. Participei de todas as edições desde o começo e é uma festa muito legal por vários motivos".
Parece que foi ontem, mas faz 30 anos desde a fundação de um dos mais promissores grupos de samba e pagode do país: o Exaltasamba. Com início que remete à segunda metade da década de 1980, em São Bernardo do Campo, o Exalta, como ficou conhecido pelos fãs mais carinhosos, ganha um revival em 2016. Para a alegria dos fãs, os cantores Chrigor, Péricles e Thiaguinho, ex-vocalistas do grupo, se uniram novamente para contar a história de sucesso de suas carreiras na turnê A Gente Faz a Festa.
E falando em turnê, Thiaginho nos contou um pouco sobre "#Vamo q vamo", o périplo que começou em junho. "Estou viajando por todo o país. Muito feliz com a aceitação e em todo lugar que eu passo é uma fase diferente da carreira e é sempre uma experiência legal".
Ainda sobre o DVD "#Vamo que vamo", Thiaguinho comentou sobre a escolha do repertório: "Ah, "#Vamo q vamo é um DVD muito especial para mim, porque faz tempo que eu queria fazer algo em formato de roda de samba. É um DVD muito íntimo, assim eu fico no meio da piscina e a galera fica em volta".
HT - Como foi a escolha do repertório de "#Vamo q vamo"?
Thiaguinho - "#Vamo qe vamo" é um DVD muito especial, porque faz tempo que eu queria fazer algo em formato de roda de samba. Ele surgiu de um projeto chamado Tardezinha, que é uma festa que comecei a fazer no Rio de Janeiro e hoje em dia estou viajando pelo país. Canto músicas da minha carreira e outras que vêm à cabeça. Tipo pagode, anos 90 anos 2000, que eu ouvia muito. Daí, eu pensei: vou gravar um DVD nesse formato. então, tem músicas inéditas, como Vamo q vamo, Cancun, que está tocando nas rádios agora. E tem algumas regravações do meu próprio trabalho: Caraca moleque, Rei mundo, Vou voltar pro role e Marrom bombom. Foi uma mistura bem legal.
HT - Conte um pouco sobre a sua turnê.
T - A turnê começou em junho e estou muito feliz com a aceitação. E em todo lugar que eu passo é uma fase diferente. Uma fase de lançamento, porque cada lugar que eu vou não sei como que a galera está reagindo ao DVD novo né? Então é sempre uma experiência legal. Mas, a galera está reagindo bem. Não canto só músicas novas no show. Toda viagem eu renovo e também não deixo de cantar músicas que fizeram parte da minha história, porque muitos querem conhecer o novo trabalho, mas, também, ouvir sucessos antigos. Tento fazer um resumo de cerca de 14 anos.
HT - O que você achou do projeto Samba Brasília?
T - Maravilhoso. O Samba Brasília é um evento sensacional. Participei de todas as edições desde o começo e é uma festa muito legal por vários motivos. Primeiro por que reúne muita gente que vem curtir, que gosta de samba. Vem gente de vários lugares e a galera em cima do palco é um time de peso. É uma oportunidade de eu também conhecer gente nova. assistir shows de ídolos da minha juventude. São gigantes do samba. É um show que acho que emociona muito a gente. Pelo fato da mistura de gerações e talentos.