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#SPFW - Ari Westphal, top do corte de cabelo ultra-polêmico, conversa com HT

“Nos últimos seis meses tudo mudou para mim”, afirmou a modelo

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São Paulo Fashion Week teve 39 desfiles e, em 21 deles, Ari Westphal cruzou a catwalk. A modelo de apenas 21 anos chamou atenção na temporada passada e tornou-se a queridinha dos grandes nomes da moda. “Minha vida melhorou demais desde que eu fui revelação no inverno. O legal é que fora do Brasil a minha carreira também está ótima, então tudo tem caminhado junto. Nesses seis meses desde que ganhei esse título eu fiz diversas revistas e campanhas. Realmente, tudo mudou para mim. Fiquei mais conhecida no meio”, contou ela, que, apesar de ter sido apontada pela Vogue americana como um dos grandes nomes da nova geração e já ter sido, inclusive, chamada de “a nova Gisele Bündchen”, não se deslumbra: “Eu adorei tudo, mas isso não pesa para mim. Não tem essa história de subir à cabeça, é normal. Só um trabalho”, declarou.

Falando em cabeça… foram os cabelos que viraram todos os holofotes da moda para Ari. O corte acidental – ela havia pedido para aparar dois dedos e o cabelereiro entendeu doze – rendeu. “Quando eu cortei fiquei desesperada, mas ninguém tinha cabelo curto, nem aqui no Brasil e nem fora, agora todo mundo cortou. A minha agência pediu para eu manter assim por um tempo, mas depois eu devo deixar crescer, mudar de corte também. O bom é que é cacheado, então dá para fazer muitos penteados”, disse.

Se na última edição a top não conseguia sequer dormir direito, nessa tudo tem sido incrivelmente mais calmo. “Está corrida, claro, mas bem melhor do que a anterior, porque eu pegava a primeira e a última marca, então dormia cerca de três horas. Agora eu pego na parte da tarde, então, apesar de chegar de noite, ainda dá para acordar com calma, tomar café”, contou ela, que adorou a aproximação da semana de moda com o varejo. “É muito bacana. Quando a gente vê uma coleção quer comprar a roupa e é chato esperar seis meses, porque até lá já vou ter cansado e terei outros desejos. Acho que essa aproximação é melhor, fica bacana. Marcas renomadas lá fora já adotaram isso”, analisou.

Com tantas mudanças na vida… será que ela já tem um trabalho preferido? “Eu fiz a Chloé com mullet, foi muito legal. Chanel era a minha grife dos sonhos, até comentei isso na última edição do SPFW, aí consegui desfilar. Agora acho que seria Saint Laurent. Ou Gucci”, disse. Quem duvida que ela voa longe?

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