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#SPFW: o beachwear deluxe da Água de Coco, sob o olhar de Liana Thomaz

Grife viajou pela trinca Brasil, Peru e Colômbia em busca de inspiração

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Foi viajando pela trinca Brasil, Peru e Colômbia – países com fartas porções da Amazônia -, que a Água de Coco, sob o olhar de Liana Thomaz, entregou um beachwear deluxe, que serve para ser usado a qualquer posição do ponteiro do relógio. Ao mesmo tempo em que a inspiração vem dos rincões do continente, em ambientes onde o naturale predomina, os looks resultantes têm tons dourados, bordados de vidrilho e são arrematados com metais banhados em ouro. 

É aí que a grife acerta: o que, na teoria, seria oposto, se complementa perfeitamente. Até no cenário, por exemplo, onde uma reprodução de oca ocupa o portal do início do desfile, e a passarela, por sua vez, é laqueada. O luxo e o natural deram as mãos. O resultado? Um handmade precioso – como o bordados de canutilhos -, mix de franjas de seda, e texturas mil – a tapeçaria em shapes volumos funcionou muito bem em alguns looks – em maiôs  e biquínis supertrabalhados. 

Os tops e bodies que surgiram vez ou outra na passarela eram de de tamanha riqueza de detalhes – com mix de materiais, shapes mais retos e estruturados e babados de seda pura, por exemplo -, que facilmente podem assumir as vezes de look cotidiano, não necessariamente embarcando apenas na onda praiana da moda da grife. Isso sem contar com a cereja do bolo: para arrematar tudo, longos de seda, fluidos até dizer chega, ajudam a conferir essa dualidade entre o sofisticado com a inspiração amazônica, porque recebem – assim como grande parte da coleção – aplicações de brilho. 

Não à toa, Liana Thomaz havia nos dito, antes de começar o desfile, que iria mostrar, em forma de beachwear, “um dos grandes tesouros naturais da América do Sul”. E mais: “Estou satisfeitíssima”. Também pudera.

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