Reza a lenda do showbusiness que a morte prematura de um ídolo popular pode ajudar a cementar seu nome para a eternidade na memória coletiva do público. Parece ter sido o caso com nomes como John Lennon, Michael Jackson e… Amy Winehouse. Nesta quinta (23) completam-se quatro anos da morte da cantora, que já é considerada uma verdadeira lenda do R&B. Para comprovar o status 'lendário' de Amy, basta dar uma olhada na lista de homenagens, prêmios e demais celebrações que estão sendo arquitetadas ao redor de seu nome.
Em terras estrangeiras, por exemplo, é o Contemporary Jewish Museum de São Francisco, na Califórnia, que abre exposição toda dedicada a vida da cantora, exibindo objetos pessoais de Winehouse, doados pelo seu irmão Alex para a instituição. No Brasil, é claro, a memória da diva também não poderia deixar de ser reverenciada - e com programação intensa, ok? Em São Paulo, está em cartaz a peça de teatro ‘M mais de Perto’, no Teatro Itália, que tenta recortar os momentos mais decisivos da controversa trajetória da musa, incluindo seus tropeços com o álcool e as drogas.
Na TV brasileira, o Canal Bis, do grupo Globosat, prepara a exibição do especial ‘Live at Shepherds Bush’, inédito por aqui, gravado em 2007. Na trilha sonora? Hits diversos, como ‘Rehab’ e ‘Me & Mr. Jones’. No entanto, não é qualquer homenagem dentre esta enxurrada de referências ao nome da cantora que agrada a família dela. Recentemente, o pai de Amy falou publicamente sobre o bombado documentário ‘Amy’, do diretor Asif Kapadia (que também dirigiu o doc ‘Senna’), rejeitando qualquer associação do filme com a memória de sua filha.
Vivíssima na lembrança de seus fãs e admiradores, Amy Winehouse segue como um furacão: ainda apresenta vendas expressivas de seus CD’s e DVD’s, assim como serve de inspiração para todo tipo de referência, que vão de modelos de sapato a peças de teatro, passando por bonecas, hits de vendas nos arredores de Camden Town, em Londres. Viva Amy!