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Para além das obras de arte, ArtRio torna-se programa-de-lazer-carioca!

Feira de arte encerrou sua terceira edição, neste domingo (8). Saiba os altos e baixos!

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Amantes das artes plásticas ou não, fato é que a terceira edição da feira ArtRio - que aconteceu entre 5 e 8 de setembro, no Pier Mauá, Rio de Janeiro -, consolidou o evento como um verdadeiro hotspot sazonal carioca. Indo até lá para apreciar as obras de alguns dos maiores nomes da arte mundial ou não, quem por ali passava podia usufruir de um belo programão de fim de semana.

Cadeiras de praia à beira da Baía de Guanabara, praça de alimentação gourmet, estandes de revistas gringas cobiçadas, mini-livraria cheia de lançamentos e até exposição de fotos de Andy Warhol eram alguns dos atrativos que saltavam aos olhos de quem circulava pelo local, na zona portuária da cidade.

No campo da arte, mix de referências. Brasileiros e estrangeiros, novatos e veteranos, modernistas e contemporâneos, todos pareciam conviver em plena paz debaixo do telhado dos cinco pavilhões da feira. Mesmo que as vendas deste ano não tenham superado às da edição passada (os números oficiais ainda não foram divulgados), era possível ver que gigantes como o inglês Damien Hirst e a brasileira Beatriz Milhazes tiveram obras vendidas por quantias exorbitantes - o selinho vermelho ao lado da obra indicava que algum colecionador já havia adquirido a peça.

Na área outdoor, onde ano passado a internacional galeria Gagosian havia armado uma bela área de esculturas - onde figuraram nomes como Yayoi Kusama, Jeff Koons e Hirst, novamente -, decepção para quem esperava ver algo de tamanha grandiosidade. O único esforço digno de nota na área seria a escultura-instalação do carioca Ernesto Neto, que esticou redes de descanso, pitstop certeiro para quem andou de um lado para o outro pela feira.

O ponto baixo do evento? O trânsito da zona portuária do Rio, que, com mil interferências em suas rotas, não deixava ninguém sair do evento sem encarar um engarrafamento daqueles, mesmo nos horários mais tranquilos do fim de semana. Fora os empecilhos urbanos, a feira, sem dúvida, se consolida como um dos grandes eventos anuais no calendário internacional das artes plásticas. Programa para carioca (e para gringo) ver.

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