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Twitter, Facebook, email, blogs, smartphones, notebooks. Temos qualquer tipo de informação na ponta dos dedos o tempo todo, sempre conectados. Este novo cenário, do 100% online, está transformando a sociedade e, consequentemente, o mercado da moda. Assistimos aos desfiles da Prada, Chanel e Versace ao mesmo tempo que Anna Wintour, diretamente da tela dos nossos computadores. A informação de moda não está mais retida na mão de poucos editores e formadores de opinião. Mas tem gente esquecendo de adaptar o calendário de desfiles e tendências à nossa realidade.
Enquanto o Verão está começando no Hemisfério Norte, estamos tirando os casacos do armário e nos preparando para o Inverno. A tentativa de adaptar as tendências mostradas no exterior à nossa realidade, para estarmos sempre sincronizados com o mercado internacional, acaba desgastando-as com facilidade. Quando o Verão realmente chegar por aqui, a novidade vai nos parecer velha demais. E como será que os estilistas estão reagindo a esse novo sistema?
"Por conta da troca de informações muito rápida, é necessário que cada marca, mais do que nunca, tenha um DNA e seja fiel a ele. Os clientes não buscam mais as tendências, eles querem conceito. É a identidade da marca que vai fazer o cliente procurá-la ou não", comentou Raquel Davidowicz, estilista da UMA. E você, como consumidor, concorda?