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Lanvin: dia de celebração no quarto dia de desfiles na semana de moda de Paris!

A grife comemorou os 10 anos de Alber Elbaz à frente da direção criativa, em clima festivo...

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O quarto dia da semana de moda parisiense tinha clima de festa. Afinal, rolaria o desfile da Dior e o anúncio do novo diretor criativo da marca (pelo menos assim era esperado, em uma das novelas mais longas da moda). Assim, poderia colocar um fim no drama, anunciar de vez um novo nome ou oficializar Bill Gayten como tal (diga-se de passagem, o rapaz está fazendo um bom trabalho).

Já encerrando o dia, veio a poderosa Lanvin, que comemorava os dez anos de Alber Elbaz à frente da direção criativa da marca. 

Além das duas grandes grifes, o dia também foi marcado por uma nova tendência que promete vir forte: os bordados. Eles já tinham aparecido em apresentações dos outros dias, como no terceiro dia, na Balmain. 

Nas passarelas, o dia começou com Roland Mouret, que estava lançando a própria linha de sapatos da grife (pois é, o dia era das comemorações). A marca apostou em uma modelagem mais próxima do corpo, porém não justa, peças com relevo, aplicações de peles e pêlos, recortes e peplums (que estão com tudo... peplum é aquela saia extra que lembra o New Look, de Christian Dior, de 1947).  

Hussey Chalayan acredita que o inverno será colorido: a cartela de cor variava do vermelho vivo ao preto, passando pelo laranja, azul, verde, etc. Com corte simples e preciso, a silhueta ajustada ou retangular e algumas roupas contendo decotes e fendas (perninhas de fora, como Angelina Jolie).

Bill Gayten, à frente da Dior (temporariamente ou de vez, ninguém mais sabe de nada), trouxe elementos da alfaiataria masculina para uma coleção ultra feminina com vestidos (de cinturinha marcada) e saias fluidas e plissadas em variados tons de rosa. Destaque para os bordados incríveis. 

Yohji Yamamoto deixou de lado um pouco o "tradicional" minimalismo para mostrar uma coleção bem dark e sensual, que tinha um quê fetichista. Amarrações, fendas, decotes, comprimentos mini e peças desconstruídas foram alguns dos elementos da coleção. Para completar o ambiente, a cartela de cor se baseou em três cores: vermelho, roxo e, claro, o preto.

E, para finalizar o dia, os grandes nomes da noite: Lanvin, by Alber Elbaz. O clima era descontraído, ou melhor, de festa mesmo, comemoração e alegria. A coleção refletiu o momento com elegância e muito, mas muito glamour mesmo. Vestidos poderosos de cintura delineada, coloridos e bem femininos foram exibidos na passarela. Muita pedraria, renda, saias retas e volumosas também foram vistas.

Para completar, os acessórios vieram no maxi tamanho, fossem brincos ou colares. Encerrando, realmente, a noite, o estilista terminou o desfile cantando 'Que sera, sera', de Doris Day. É... quem disse que moda não é para se emocionar, se apaixonar e sonhar? Ah, Paris...

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