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Cibelle vai do palco do Rock in Rio às areias musicais de Trancoso

Um papo com a cantora radicada em Londres que sente saudade dos salgadinhos brasileiros, está em um bloco de pré-carnaval e na curadoria de um festival de artes e música no litoral baiano

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Vem mais Rock in Rio em 2013, mas enquanto a nova edição do festival não chega, nós aqui apenas ficamos com saudade de todos os shows que assistimos. Um dos preferidos? O encontro de Marcelo Yuka com Amora Pêra, Karina Buhr e a nossa querida, e figurinha fácil nessa Coluna, Cibelle. A moça tem Londres como lar há anos, mas vem para as bandas de cá sempre que pode para matar a saudade dos amigos e de um quitute brasileiro em especial. “Sou viciada em Fandangos! Na minha lista de pedidos para o camarim, sempre incluo pacotes de Fandangos de queijo e biscoito polvilho. E se tem uma coisa que eu não entendo é porque ainda não fizeram um raio de um pacote só com os polvilhos queimados. São os mais gostosos!”, questionou a moça, que já está acostumada a se apresentar em festivais de música mundo afora. Mas tocar perto dos amigos e da família “é um outro nível de grude com as pessoas, parece festa e excursão da escola”. 

E a festa que Cibelle participou no palco Sunset do Rock in Rio foi daquelas de arromba que, até quem só pela TV participou, vai lembrar, pelo menos, da versão de Minha alma que o quarteto fez. “Adoro fazer encontros no meu show. Ainda mais com essa proposta de gingana, onde nos colocam para fazer música com várias pessoas só para ver o que acontece. São sempre inspiradoras e enriquecedoras”, disse. 

Foi em um desses encontros com os amigos que surgiu o ABRA pré-CA (Amigos Bandidos Residentes no Amor pré-carnaval), um bloco de... pré-carnaval, como o nome já sugere. A idéia surgiu na casa de Thalma de Freitas, no Miradouro, em Santa Teresa, que é um encontro de amigos com oito quartos. Por lá, moram contas pessoas couberem, por quanto tempo for necessário. “Lá conheci a Yara Rennó, começamos a cantar marchinhas e daí surgiu o bloco. Agora estamos gravando um disquinho caseiro com as marchinhas e o bloco vai sair antes do carnaval, lá em Santa Teresa. Vão ter participações especiais de vários amigos que passam pelo Rio e do Rubinho Jacobina, da Orquestra Imperial”, adiantou. 

Refém dos encontros, Cibelle pretende promover encontros através da curadoria de um festival de artes e música em Trancoso, que ainda está na fase de captação de recursos. No Trancoso de Todos os Cantos a idéia é encaixar pessoas em ambientes que elas não estejam acostumadas. “Quero, por exemplo, pegar um grupo de beach house e colocar para tocar no meio do matagal da Bahia. Gosto muito dessa vertente experimental, de me colocar em situações que não estou acostumada para me testar”, explicou. No meio de tudo isso ainda está a produção de um DVD, que está caminhando na fase de planejamentos, e a saudade do Fandangos, dos amigos e do humor carioca. “Obviamente sinto muita falta do calor e de ir à praia, mas o humor brasileiro, especialmente o do Rio e de Pernambuco são especiais. Peguei carona na van do Otto para ir ao SWU e fui rindo de São Paulo até Itu!”, lembrou e nos fez questionar quando pegaremos caronas boas assim...

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