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Mais histórias do quentíssimo Rio das Ostras Jazz & Blues Festival

A coluna gira o seu radar sobre o #day 2 do que está rolando na cidade de Rio das Ostras repleta de nomes nacionais e internacionais do melhor do jazz e blues

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Unindo gerações

Rio das Ostras, na Região dos Lagos, é o retrato do bom humor com o Festival de Jazz e Blues rolando solto e repleto de grandes nomes nacionais e internacionais. Quinta-feira, no palco da Costazul, o que se viu foi um verdadeiro culto à diversidade cultural e musical. Além dos grandes nomes da noite, o público fez sua parte cantando, dançando e se empolgando. Muitas crianças acompanhadas pelos pais, muitos adolescentes interessados nos sons, além dos amantes de todas as idades. Como não lembrar de Tom Jobim, ao ouvir Léo Gandelman tocar um pot-pourri com Jazz’n Samba, A Felicidade e Insensatez?! Como viajar nas notas suaves de O morro não tem vez e não lembrar de Elis Regina?! Impossível não se emocionar. O clima na cidade não poderia ser melhor: músicos geniais por toda parte, gente bonita para todos os lados, gente de todas as idades. Rio das Ostras têm sido beneficiada há algum tempo pelos recursos do petróleo da bacia de Campos, e esse investimento proporciona grandes eventos como o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival.

Um resumo do # day2

Na Praça São Pedro, um trio de Viçosa (MG) chamado Maracá, formado pelos músicos Nilton Santiago (baixista), Eder Rodrigues (tecladista), Maurício do Vale (baterista), trouxe o convidado Jader Moreira (flautista) e criou arranjos bem diversificados da MPB e do Jazz. Esses jovens músicos conseguiram conquistar a aceitação do público em poucas apresentações das suas composições. Além do festival em Rio das Ostras, os meninos vão se apresentar no Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau.

Abrindo os shows da tarde, Nuno Mindelis tocou no palco Iriry. O agito ficou garantido por conta das composições variadas e eletrizantes do show. O veterano músico deu uma nova roupagem aos clássicos do blues, como Messing with the Kid, de Junior Wells, Rock me Baby, de BB King, Rocking Daddy de Howling Wolf, que agora passam a ser revestidos de sonoridades mais contemporâneas, seja pelo uso concomitante da bateria tradicional com a eletrônica e samples, seja pelo flerte com rítmicas rap, lounge e outros. Nuno é um músico ousado e sempre se espera muito dele. Com a sua guitarra madura e premiada do começo ao fim, acompanhada por uma banda objetiva e vigorosa, ele sempre leva a galera ao delírio.

Um pouco de malandragem

Ainda na parte da tarde, o público pôde conferir o grande Jose James, no palco Tartaruga. O simpático James fez os corações das jovens fãs baterem mais forte, além de deixar os críticos de queixo caído com sua hábil combinação de soul, hip-hop e jazz.

James é norte americano, mas carrega a malandragem de um bom carioca. Com sua voz quente de barítono ele atua em múltiplos gêneros musicais com a ajuda da experiência de seus mentores musicais: John Coltrane, Marvin Gaye e Billie Holiday.

Ponto para Rio das Ostras

A cidade está se tornando um pólo de cultura e boa música. O festival, realizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, com produção da Azul Produções, entrou para o calendário oficial de eventos da Secretaria de Estado de Turismo. Rio das Ostras está lotada de turistas, o que é ótimo para o desenvolvimento e divulgação dos serviços locais. Sorte de quem estava no festival e pode testemunhar cenas inesquecíveis.