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Debutantes de gala no Fla

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Tarde de estreias de gala no Flamengo. Enfim, apresentou-se com a camisa rubro-negra o Everton Ribeiro do Cruzeiro, aquele que foi bicampeão brasileiro, sendo eleito duas vezes o craque da competição. O golaço que marcou, selando a vitória rubro-negra, coroou uma atuação de gala, disparada a melhor dele desde que foi apresentado na Gávea. 

Estreou também, com três defesas excelentes, o Diego Alves do Valencia, aquele goleiro de nível internacional, contratado para fazer a diferença, como fez ontem, impedindo o gol do Internacional duas vezes no primeiro tempo (em duas cabeçadas de Leandro Damião) e uma no segundo, num chute praticamente à queima-roupa, dentro da área.

Por fim, jogou pela primeira vez na temporada, após sete meses afastado dos gramados, o peruano Paulo Guerrero, ovacionado pelo Maracanã lotado (mais de 60 mil presentes) quando substituiu Henrique Dourado, aos 17 minutos do segundo tempo. Pouco pode fazer, mas ainda assim mostrou a enorme diferença de categoria entre os dois. Seus toques de primeira, com o pé e a cabeça, deixaram Vinícius Jr. e Everton Ribeiro em excelentes condições para marcar. O moleque perdeu, Ribeiro aproveitou e, com uma bela arrancada, fechou o placar. 

Some-se a essas três “estreias”, os ótimos desempenhos de Lucas Paquetá (autor do primeiro gol) e Cuellar (um monstro na cabeça de área) e ressalte-se a cada vez mais consistente aplicação tática da equipe e é fácil entender porque o Flamengo derrotou o Inter, com justiça, e manteve a liderança isolada do Brasileiro. 

Com a volta de Diego e a titularidade de Guerrero (Dourado saiu com um incômodo no músculo posterior da coxa), o rubro-negro começa a ter, finalmente, a cara de um time capaz de disputar com boas chances os títulos a que se propõe – como sempre se esperou diante das diversas (e caríssimas) contratações. 

Palmas para o jovem Maurício Barbieri, que vai também provando o seu valor, surpreendendo positivamente muita gente – a mim, inclusive. Acabou com a overdose de chuveirinhos inúteis, começou a criar jogadas ensaiadas nas cobranças de falta, incentiva os cruzamentos rasteiros da linha de fundo e encontrou a posição ideal para Lucas Paquetá: segundo volante, com capacidade para chegar também ao ataque. Continuando assim, o atual interino poderá ser efetivado, com justiça. Sua prova de fogo acontecerá nos jogos que faltam na fase de grupos da Libertadores.

Emoções à ?or da pele 

Guerrero se emocionou na volta aos gramados. E disse, com todas as letras, que quer ficar no Flamengo e ganhar a Libertadores pelo rubro-negro. A grande ameaça continua a ser o resultado do julgamento no CAS. Se a suspensão dele não for aumentada, creio que o jogador e a diretoria rubro-negra se entenderão para renovar o contrato.

Papelão 

Depois de levar dois lençóis, um de Vinícius Jr., no primeiro tempo, e outro de Lucas Paquetá, no segundo, o veterano D´Alessandro resolveu apelar e perdeu a linha – poderia ter sido expulso se o juiz tivesse visto o soquinho que deu no rosto de Paquetá. Fosse um mero “botinudo”, até se compreenderia. Mas o argentino sempre teve toque refinado e aplicou dribles desconcertantes, inclusive lençóis, nos adversários. Como se revolta agora? Que palhaçada!

Virada debaixo d´água 

Num jogo fraco tecnicamente e disputado muito tempo debaixo de forte chuva, o Fluminense saiu perdendo, mas conseguiu a virada e conseguiu bom resultado, no Barradão, ao derrotar o Vitória por 2 a 1. Apesar de estar ainda em fase de construção, o tricolor até que começa bem o campeonato, com apenas uma derrota, para o campeão Corinthians, no Itaquerão, na primeira rodada. Deixando o Abel trabalhar, sempre dá samba.

Fim de invencibilidade 

O Botafogo resistiu o quanto pode, Jefferson fez grandes defesas, mas um gol de cabeça de Dedé, já no segundo tempo, decretou o fim da invencibilidade alvinegra no Brasileiro. Resultado natural diante da disparidade técnica entre os times (e maior ainda entre os elencos). O que não se justificou foi o destempero do técnico Alberto Valentim, que bateu boca com Mano Menezes e quase foi às vias de fato com o preparador de goleiros do Cruzeiro. Fala sério, “professor”!

Um show sublime 

Se você não tem visto os jogos do Cleveland Cavaliers, nos playoffs da NBA, está perdendo momentos mais sublimes do esporte. LeBron James dá um show inesquecível a cada partida. Na última, quando os Cavaliers abriram 3 a 0 sobre os Toronto Raptors, uma vez mais, King James garantiu a vitória no derradeiro lance da partida.  LeBron no basquete é como Roger Federer no tênis, Lionel Messi no futebol e Lewis Hamilton nas pistas. Um gênio. Hoje tem o quarto jogo, a partir das 21h30, no SporTV. Se puder, não perca.

Traidor traído 

Os antigos aliados, ligados a Roberto Monteiro, que acabam de deixar a diretoria, e a turma do ex-deputado (sempre ele!) já começam a tramar o impeachment do presidente Alexandre Campelo. Ele foi usado apenas como boi de piranha, para impedir a posse de Júlio Brant, eleito pelos sócios. Pobre Vasco!