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Muitos gols, de novo? Não creio

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Após dois jogos que terminaram 3 a 2 contra o Vasco (um contra e outro a favor), o técnico Alberto Valentim, do Botafogo, acertou a marcação de seu time e fez uma partida impecável, contra o Flamengo, vencendo por 1 a 0 e eliminando o principal candidato ao título do carioquinha. Problema resolvido? Nem tanto pois, em mais um duelo com os vascaínos, os botafoguenses voltaram a sofrer três gols, marcaram dois e perderam. Que Botafogo veremos hoje, na final do estadualzinho do Rubinho? 

O Vasco de Zé Ricardo não deve apresentar grandes surpresas. Até porque perdeu Paulinho (que deverá ficar inativo por quatro meses) e não lhe restam muitas opções. Evander começa como titular? 

Não creio. E Andrés Rios? Tampouco. Seja como for, mesmo que entrem, não muda muito. O Gigante da Colina é, atualmente, um time bem organizado, que tenta compensar a falta de talento com determinação e aplicação tática. O Botafogo de Valentim não é muito diferente, daí talvez o equilíbrio entre ambos e os placares elevados e alternados, nos últimos três jogos. Não creio, entretanto, que hoje tenhamos fartura de gols. Aposto em cautela dos dois lados e num jogo bem mais fechado do que foram os anteriores. Até porque, salvo reforços e surpresas, esse é o único título que Vasco e Botafogo têm chances reais de ganhar este ano. Não vale grande coisa, mas é de bom alvitre não desperdiçá-lo. 

A lesma lerda 

A maneira como o Flamengo vem tentando contratar Renato Gaúcho é bem semelhante à forma como se comportou em relação a Reinaldo Rueda que, como se sabe, enrolou o clube por um mês inteiro e, no final, se mandou, deixando o rubro-negro pendurado na brocha.

É o típico “modus operandi” da dupla Bandeira/Luz, que, após cinco anos no comando, continua a mostrar que ainda não entende patavina do mundo da bola. Se Renato surpreender, deixando o Grêmio e aceitando a transferência para o Fla, tal estilo danoso, ao menos, será minimizado. Mas se, como Rueda, ele estiver apenas ganhando tempo para esnobar o Mais Querido, o clube se verá exposto a novo mico colossal. 

Vexame agravado pela perda de tempo e a necessidade de mais uma solução no afogadilho, exatamente como foi a de Paulo César Carpegiani, que não fora contratado para se treinador, acabou improvisado e demitido em pouco tempo. Fala-se agora na promoção do jovem Maurício Barbieri, auxiliar sem nenhuma experiência em clube grande e tampouco na base rubro-negra (como tinha Zé Ricardo).

Por causa dessa forma incompetente de administrar, o Flamengo está perdendo a oportunidade de contratar Cuca – como deixou passar, em 2016, a de ter Abel, quando Murici Ramalho saiu.  É muita gente neófita palpitando, ao mesmo tempo, na Gávea e quem decide, por também não ser do ramo, hesita e, normalmente, opta pela pior solução. Aí, não adianta ter as finanças em dia e um caminhão de dinheiro para gastar.

Fora, Guardiola! 

Poucos dias depois de levar uma cipoada do Liverpool, na Liga dos Campeões, o Manchester City, virtual campeão inglês, meteu 2 a 0 no Manchester United, no primeiro tempo e, jogando em casa, permitiu a virada do tradicional rival, adiando assim a conquista do título e desperdiçando a chance de levantá-lo, exatamente em cima de seu maior adversário. Esse Guardiola... Sei não! Kkkkkkkk. É ironia, viu?

Teremos emoção? 

O aparente equilíbrio entre a Mercedes, a Ferrari e a Red Bull, nesse início de temporada, poder fazer do GP do Bahrein, hoje, uma corrida interessante – até porque o circuito do Sakir tem vários pontos de ultrapassagem. Pena que Lewis Hamilton tenha sido penalizado com cinco posições no grid (por troca de câmbio) e Max Verstappen sofrido um acidente que o fará largar em décimo-quinto. Se as três primeiras filas estivessem ocupadas pelos dois carros das três principais escuderias do momento, certamente, o bicho ia pegar, desde as primeiras curvas. Sem Hamilton e Verstappen, aposto que Raikonnen vai fazer a escolta de Vettel, o pole-position, e não sei se Bottas ou Ricciardo conseguirão incomodá-lo como, certamente, o fariam Lewis e Max. A conferir.

Em cima do muro

 Converso, por e-mail, com fonte bem próxima a Renato Gaúcho e lhe pergunto o que acha que seu amigo fará, após a final do Campeonato Gaúcho, hoje à tarde. - Boa tarde, Campeão! Te confesso que não sei qual será a resposta dele. Não tenho opinião formada sobre isto. É decisão dele que vou respeitar

- Mas e se fosse você, o que faria? – insisto.

- Responderia também na segunda-feira. Rsssss

O nome do dedo 

Redação de esportes, perto da hora do fechamento, o repórter tem uma dúvida na hora de identificar o dedo com o qual o jogador fizera um gesto obsceno. - Como é mesmo o nome desse dedo aqui? – pergunta.

E a estagiária, prestativa:

- Espera aí: mindinho, seu vizinho, fura-bolo, pai de todos, mata-piolho...

Pano rápido.