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E a nova licitação do Maracanã? 

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Com a venda de mais de 60 mil ingressos antecipados para a última partida do carioquinha, teremos, enfim, um Maracanã engalanado e cheio, digno dos velhos clássicos que chegavam a levar mais de 150 mil torcedores ao estádio, quando sua antiga capacidade assim permitia. Com o passar do tempo, o outrora “maior e mais belo estádio do mundo” apequenou-se. 

As incontáveis reformas  que sofreu (cujo objetivo sempre foi levar “algum por fora” das empreiteiras) o transformaram num triste pastiche moderno de si mesmo. Uma arena sem charme próprio, igual a tantas outras, espalhadas mundo afora. Só que bem mais maltratada. Entregue às baratas e aos shows de rock. Quando esse governo falido do Rio tomará vergonha na cara e promoverá uma nova licitação, tirando um dos maiores símbolos da cidade das garras da corrupta Odebrecht e o devolvendo aos clubes?

Fogo amigo 

Há gente de dentro do Flamengo fazendo tudo para torpedear a possível contratação de Cuca, caso Renato Gaúcho recuse, no domingo, a proposta do Fla. É dessa turma que partem as informações (falsas) de que o treinador desdenhou do interesse rubro-negro, alegando projetos pessoais, entre esses, o de comentar a próxima Copa do Mundo. 

Não é nada disso. A verdade é que nem Cuca, nem Eduardo Uram foram procurados por ninguém do Flamengo. Nem em termos de sondagem. E o que o seu agente falou, em entrevista ao Fox Sports, sobre o desejo dele de só voltar a trabalhar após o Mundial da Rússia é algo genérico, já revelado quando de três convites recebidos desde que deixou o Palmeiras. Se o Fla o tivesse procurado, Cuca teria aceitado, sim, o convite. Voltar ao rubro-negro era uma das possibilidades que mais o agradavam, quando se sentou com Uram, para discutir a temporada 2018.

O problema é que o foco total do Flamengo está em Renato e somente se ele anunciar, depois da final do campeonato gaúcho, que ficará no Sul é que os cartolas do Mais Querido se mobilizarão em busca de outro nome – uma vez mais, portanto, estão atrasados e paralisados, como aconteceu na novela com Reinaldo Rueda. De final infeliz, não custa lembrar. 

Também penso que meu xará gaúcho é um excelente nome para dirigir o rubro-negro neste momento confuso. Talvez, seja mesmo o mais indicado, por seu perfil ganhador, seu jeitão brincalhão, mas decidido e, principalmente, pelo belo trabalho desenvolvido no Grêmio – disparado o que mais me encheu os olhos em sua carreira, nem sempre linear. 

Daí, entretanto, a abandonar – e, mais que isso, tentar sabotar - a possibilidade de ter Cuca, vai uma distância colossal. Até porque a opção pelo auxiliar Maurício Barbieri, defendida, entre outros, por Carlos Noval, é um salto no escuro. Uma aventura que beira a irresponsabilidade.

De raposas e passarinhos 

Ouço uma raposa aqui, escuto o cantar de um passarinho ali, e um nome emerge da lista rubro-negra. O do argentino Eduardo Berizzo, que substituiu Sampaoli no comando do Sevilla, quando esse foi dirigir a seleção da Argentina. Berizzo era treinador do Celta de Vigo, onde vinha fazendo um grande trabalho. Deixou o Sevilla, pouco tempo depois, para se tratar de um câncer de próstata, do qual parece recuperado. Não o conheço, mas nova aposta em treinador estrangeiro, em meio a uma competição, não me agrada. Prefiro Cuca.

Desfalque sério 

A contusão de Paulinho, no jogo contra o Cruzeiro, gera sério desfalque para a final do carioquinha, contra o Botafogo. O menino é, disparado, o melhor atacante da Colina, embora o técnico Zé Ricardo não viesse utilizando-o como titular, até essa última partida, no Mineirão – alegava que o jovem não estava cem por cento fisicamente.

 Começando ou entrando no meio, Paulinho muda a cara do ataque cruz-maltino. É dele, sempre, o lance mais brilhante, a jogada mais inteligente, o drible mais desconcertante e o contra-ataque mais rápido. Vai fazer falta. Tomara que não fique muito tempo de fora pois é peça importantíssima também na Libertadores, onde o Vasco ainda precisa ganhar pontos fora para continuar com chances num grupo dificílimo.

O enigma de Tostines 

O Vasco que não é tão fraco, como se pensava, ou o Cruzeiro, que não é tão forte, como se imaginava?

E o Flu, hein? 

Kleber Gladiador pra que? Deixa o Pedro jogar...

Procura-se 

Aquele artilheiro conquistador fazia compras no supermercado, quando encontrou um conhecido. 

- E aí, peixe, o que está fazendo? 

- Estou procurando a minha mulher, xará! 

- Mas que coincidência! Eu também me perdi da minha! Como é a sua? 

- Alta, loura, olhos azuis, um par de pernas muito bem torneadas, seios salientes e lábios carnudos. Está usando um vestidinho vermelho, justo e decotados, que eu até já falei pra ela que talvez seja um bocadinho curto demais. E a sua mulher, como é? 

- Que se dane a minha! Vamos procurar a sua...