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Os clubes precisam agir. Já!

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Opresidente afastado da CBF, Marco Polo Del Nero, já mexeu os pauzinhos e conseguiu emplacar um nome de seu grupo político para sucedê-lo no cargo.

Trata-se do atual diretor executivo Rogério Caboclo, conhecido no meio como “o cara do Marco Polo”. Ele será candidato único nas eleições para definir quem dirigirá os destinos do futebol brasileiro de 2019 até 2022. Os clubes foram consultados? Não. Del Nero e Caboclo urdiram tudo com as federações estaduais, sempre elas, câncer maior do nosso esporte.

Já passou da hora de os grandes clubes se unirem e assumirem o poder no órgão máximo do velho e violento esporte bretão no Brasil. São eles que importam. Sem eles, não há nada. As federações não passam de sanguessugas, atuando como cafetões do mundo da bola. É preciso criar a liga e mandar toda essa estrutura caquética às favas Mas, cadê coragem? 

Coisas de Federação

Flamengo e Vasco entram em campo hoje, pelo segundo turno do carioquinha (em minúsculas, mesmo), pensando exclusivamente nos jogos que terão no meio de semana, pela Libertadores. Os cruzmaltinos enfrentarão a Universidad do Chile, em São Januário, na terça-feira, e o Flamengo vai encarar o Emelec, fora, na quarta-feira (duelo de vida e morte). Contra quem, jogam, hoje? Não faz a menor diferença. Entrarão com reservas e se exibirão para públicos ridículos, dignos de circos mambembes, como é o Estadual inventado pela Federação do Rubinho. 

Rejeição total

O São Paulo demitiu Dorival Jr. e embora parte da imprensa colocasse Luxemburgo como possível sucessor (como tem coleguinha que ainda adora fazer lobby para o “profexô”!), ele nunca foi sequer cogitado para o cargo. Sua rejeição, entre os tricolores, é de mais de 90%. Faz sentido, diante do número de fracassos que coleciona nos últimos anos. 

FIVB lava as mãos

A assessoria de imprensa da Federação Internacional de Voleibol, através da jornalista Mariucha Moneró, me escreve para contestar partes da explicação de Radamés Lattari, executivo da CBV, sobre o polêmico e controverso caso Tifanny, a jogadora trans que defende o Bauru na Superliga. Eis o esclarecimento da FIVB.

“A jogadora não foi inscrita na Itália com o aval da FIVB e não procede a informação de que pelas regras da FIVB, bastava que a atleta possuísse um documento qualquer, identidade ou passaporte, com o seu novo nome, indepen- dente de cirurgia ou não, para que ela fosse considerada apta a jogar. Existem dois procedimentos na transferência de um atleta, um legal e outro de elegibilidade. Legalmente, qualquer pessoa que apresentar um documento válido feminino, que no caso dela foi o passaporte, tem o direito de se transferir ou ser registrado em uma liga Feminina de Volleyball. Isso, porém, não significa que essa pessoa seja elegível para jogar. A elegibilidade dependerá dos critérios de verificação de gênero e a FIVB é responsável por determinar a elegibilidade apenas e tão somente nas suas competições oficiais. As Federações Nacionais e/ou Ligas Nacionais são autônomas e podem tomar as suas próprias decisões. Ou seja, coube à Federação Italiana e à Confederação Brasileira a decisão sobre a elegibilidade da atleta”.

“A FIVB nunca foi consultada pela CBV e também não decidiu mês passado adotar a adotar a legislação do COI. Conforme carta enviada à CBV, a FIVB está aguardando os novos critérios do IOC que serão emitidos em breve (segundo eles, após os Jogos Olímpicos de Inverno) e aí sim definirá os novos critérios de verificação de gênero que serão apresentados por sua comissão médica e aprovados pelo Conselho de Administração em breve”.

“Em resumo: a FIVB tem que, por questão legal, fazer a transferência de um (a) atleta baseado em um documento oficial que traga seu nome e sexo. Isso não garante a nenhum jogador (a) a liberação para jogar, é preciso ter a elegibilidade para isso. A FIVB só determi- na a elegibilidade em suas competições, as competições nacionais ficam a cargo das normas das Federações Nacionais. A FIVB está estudando o caso, vai aguardar o COI se pronunciar e então rever ou não a elegibilidade nas suas competições”. 

Joia no banco?

O Vasco está louco para vender Paulinho. Precisa, desesperadamente, equilibrar as finanças, dilapidadas pelo ex-deputado que antecipou praticamente todas as receitas futuras. O promissor garoto, porém, agora está no banco, barrado por Zé Ricardo! Não estraga o negócio, professor...