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Após trocar de proprietário, Milan elege novo presidente e membros de diretoria

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O Milan nomeou neste sábado o italiano Paolo Scaroni como o seu novo presidente e também elegeu uma nova diretoria para o clube, que na semana passada havia mudado o seu proprietário. O time foi comprado, no início da temporada 2017/2018, pelo empresário chinês Yonghong Li, que perdeu o controle do Milan para um fundo de investimentos dos Estados Unidos, o Elliot Sports Management, por não conseguir honrar os débitos que fez com o grupo norte-americano para assumir a administração do clube.

Em um encontro com os acionistas do Milan neste sábado, Scaroni foi nomeado presidente e Marco Patuano, Franck Tuil, Giorgio Furlani, Stefano Cocirio, Salvatore Cerchione, Alfredo Craca e Gianluca D'Avanzo foram confirmados como membros da nova diretoria.

Ao oficializar estes nomes em comunicado divulgado em seu site, o Milan disse que esta nova administração sinaliza "o início de uma nova era do clube" e confirmou que Marco Fassone deixou de ser o seu CEO em decisão com efeito imediato, assim como informou que o novo dono deste posto de diretor executivo será definido posteriormente.

Com administrações fracassadas há anos, o Milan deixou de ser um dos protagonistas do futebol europeu e agora a nova diretoria destacou que "se reunirá em breve para analisar um novo plano de negócios para o clube", mirando principalmente o sonho de dar condições ao time de voltar a conquistar a Liga dos Campeões da Europa.

Com sete troféus da principal competição de clubes do Velho Continente, o Milan só fica atrás do Real Madrid, que tem 13 taças, no ranking dos maiores vencedores deste cobiçado torneio. Porém, não o conquista desde a temporada 2006/2007.

"A diretoria também analisará um novo orçamento para o clube. O objetivo disso será fortalecer a competitividade da equipe, em conformidade com os regulamentos do Fair Play Financeiro da Uefa", ressaltou o Milan, que na última sexta-feira conseguiu reverter, com os seus advogados na Suíça, na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) uma punição aplicada pela Uefa que excluía o time de competições europeias nas duas próximas temporadas.

O clube foi punido por violar o Fair Play Financeiro da entidade ao contratar um time inteiro de reforços e gastar mais do que havia arrecadado. Mas, ao conseguir anular a sanção na CAS, a equipe está liberada para atuar na edição 2018/2019 da Liga Europa, para a qual se classificou ao terminar o último Campeonato Italiano em sexto lugar.

"Como ficou claro na decisão de ontem da Corte Arbitral do Esporte de anular a proibição de jogar a Liga Europa, o painel (de juízes do tribunal) notou que a atual situação financeira do clube era agora melhor, após a recente mudança de proprietário do clube", destacou o Milan, lembrando em seguida que os novos investidores do clube já anunciaram a intenção de investir pelo menos 50 milhões de euros (cerca de R$ 223 milhões) no time imediatamente e ainda mais dinheiro no longo prazo.

"Este é um momento crítico da história do clube, e estamos todos gratos por ter um novo proprietário comprometido a fazer o Milan voltar ao seus tempos de glória", ressaltou Paolo Scaroni, por meio do mesmo comunicado no qual foi confirmado como novo presidente do clube de Milão.