Paulão não teve uma tarde feliz pela primeira final do Carioca. Longe disso. Logo nos primeiros minutos do jogo contra o Botafogo, uma saída equivocada o camisa 25 permitiu que o Glorioso abrisse o placar. As vaias, assim, logo vieram à tona no Nilton Santos.
A arquibancada vascaína, aliás, viveu um dia de bipolaridade quanto ao zagueiro. Enquanto alguns vaiavam quando Paulão tocava na bola, outros o aplaudiam, ou até cantavam seu nome. E, após a partida, vencida pelo time de Zé Ricardo por 3 a 2, reconheceu a culpa integral do primeiro gol botafoguense.
- Um dos gols foi totalmente erro meu. Erro individual. Início de jogo é preciso estar mais atento. Acho que a tentativa de sair jogando ali não era a melhor opção. De repente, uma batida lá pra frente - disse Paulão, que também analisou o lance em que Brenner marcou ao vencer a disputa aérea:
- Mas passando isso, a equipe sabe que os adversários vêm jogar contra a gente naquela bola alçada porque nosso time tem estatura baixa. Temos dois jogadores altos, eu e o Erazo, e o restante são jogadores baixos. A equipe adversária acaba se aproveitando disso. A gente tem que segurar, mas nem sempre conseguimos até pela qualidade de quem está atacando. Mas sabemos que precisamos melhorar isso.
Por fim, Paulão também comentou sobre a força de superação do Vasco, que alcançou outra vitória importante no fim - já havia ocorrido algo parecido contra o Fluminense, pela semifinal do Estadual.
- Acho que os gols nos finais das partidas passam muito pela nossa força de vontade. Vamos sempre tocar nisso porque é bom exaltar. Tivemos um ano passado muito difícil, mas nunca diminuímos a camisa do Vasco - finalizou.
Agora, o Vasco de Paulão se prepara para enfrentar o Cruzeiro na quarta-feira, no Mineirão, pela Libertadores. No domingo seguinte, o Cruz-Maltino recebe o Botafogo pela finalíssima do Carioca.