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Permanecer como Nº1 do mundo é "mini-objetivo", afirma Federer

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Para Roger Federer, permanecer como o número 1 do mundo é "um mini-objetivo, nada além disso", declarou o suíço nesta quinta-feira, dois dias antes de estrear no Masters 1000 de Miami, onde precisará chegar às quartas de final para se manter no topo do ranking.

"O número 1 do mundo está um pouco na minha cabeça, mas nem tanto. É um mini-objetivo, seria legal permanecer, nada além disso", declarou o suíço em coletiva de imprensa.

"Para ir longe aqui é preciso ganhar jogos, mas é verdade que há um estágio (as quartas de final) a alcançar para permanecer como número 1, acho que isso ajuda na motivação, mas mesmo se não conseguir, não é o fim do mundo", continuou o atual campeão do Masters 1000 de Miami.

Se for eliminado antes das quartas, Federer, 36 anos, cederá o topo do ranking ao espanhol Rafael Nadal, que não participa do torneio na Flórida devido a uma lesão na perna.

"O objetivo era voltar a ser número 1 do mundo, seja em Roterdã, seja em Dubai ou Indian Wells, porque eu sabia que depois da vitória na Austrália eu tinha criado um oportunidade. Meu objetivo foi alcançado desde Roterdã", explicou Federer, que voltou a ocupar o topo do ranking após seis anos com o título na cidade holandesa.

O suíço garantiu que se sentia bem, apesar da derrota no último fim de semana na final do Masters 1000 de Indian Wells diante do argentino Juan Martín del Potro.

"Eu me sinto bem, sinceramente. Precisei de alguns dias de recuperação. Mentalmente, não tive problemas de passar de Indian Wells até aqui, porque acho que fiz um bom torneio", lembrou.

"Foram condições interessantes e difíceis em Indian Wells. É verdade que, com os match-points que tive, poderia ter doído, mas, sinceramente, eu consegui lidar com isso bem", concluiu Federer, que desperdiçou três match-points antes de ser derrotado por Del Potro.