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Barrios chega ao Grêmio e pede para jogar Gre-Nal

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Lucas Barrios treinou pela primeira vez no Grêmio, nesta quarta-feira, e começa a conhecer seus novos companheiros de equipe. Após as atividades da manhã, o atacante vestiu a camisa de número 18 e falou com a imprensa no que foi a sua apresentação oficial. Feliz com a decisão tomada, o argentino naturalizado paraguaio ainda não foi confirmado para o Gre-Nal de sábado, na Arena, por não ter os documentos regularizados, mas se põe à disposição do técnico Renato Gaúcho.

"Prometo sempre que vou trabalhar, me esforçar ao máximo que assim consigo os objetivos. Se Deus quiser, se a documentação estiver correta, seria lindo jogar sábado, é um grande clássico. Nele você tem que estar concentrado no seu time. Se estivermos bem, ligados, temos grandes chances de conseguir a vitória. Se pensar no outro time, a gente perde o foco", disse.

Esperar a definição dos documentos para poder jogar o Gre-Nal não é o único empecilho. Barrios também precisa ser avaliado quanto à condição de jogo e busca, nestes três dias de treino, adquirir ritmo e o maior entrosamento possível. Ele garantiu que seguia trabalhando forte no Palmeiras e por isso está em forma para atuar, além de comentar sobre a escolha feita.

"Eu estava jogando, então estou bem fisicamente. Estou muito contente da decisão que tomei, de vir para o Grêmio. Como todos sabem, tinha mais um ano e meio de contrato, mas quis rescindir porque queria vir para cá. Estou feliz com a decisão que tomei. O Grêmio está na mesma situação (do elenco do Palmeiras), com um time forte para a Libertadores. Quando a gente tem vontade é a coisa a se fazer (justificando a escolha)", explicou o jogador.

No bate-papo, o centroavante naturalizado paraguaio voltou a falar sobre as condições que cedeu para fechar com a equipe gaúcha. Se no Palmeiras ele recebia aproximadamente R$ 1 milhão por mês, bancado integralmente pela Crefisa, e tinha um contrato de um ano e meio, no Grêmio ganhará em torno de R$ 350 mil, mais luvas, e tem vínculo fechado por um ano.

"Quando eu falei para fechar (o contrato), me senti à vontade com a diretoria, com o treinador. Faz um jogador ficar tranquilo quando um time te quer. Estou muito feliz de ter chegado aqui. Eu sei do esforço grande que a diretoria fez para contar comigo. Estou aqui porque aceitei as condições. Abri mão de um contrato de um ano e meio para me adaptar ao momento (financeiro) do Grêmio", garantiu.

Acostumado a marcar gols por onde passa, o atleta preferiu retirar a pressão de si, apesar dela sempre existir por jogar dentro da área, para exaltar o coletivo do Grêmio.

"Eu não vou ser o cara. Vou ser mais um que vem aqui para ajudar os companheiros, o time. Esta cobrança [por gols] está sempre comigo, por ser um nove, finalizador, fazedor de gols. Mas a responsabilidade é de todo mundo", falou aos jornalistas.

Por fim, o jogador de 32 anos analisou o porquê de não conseguir a titularidade na equipe paulista, mesmo com bons momentos: "No Palmeiras houve muitas trocas de treinadores, e o Gabriel Jesus estava em um bom momento no clube e na Seleção. Quando eu entrava dava o melhor de mim. Tem que ser um cara de grupo, não posso ficar descontente por ficar no banco", finalizou.