ASSINE
search button

Após queda de avião da Chape, Alan Ruschel deixa UTI

Dos 4 brasileiros internados, Neto ainda está em situação crítica

Compartilhar

O lateral Alan Ruschel, o primeiro sobrevivente a ser resgatado após a queda do avião que levava a delegação da Chapecoense à Colômbia no dia 29 de novembro, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta quarta-feira (7).    

"Ótimas notícias. O Alan saiu da UTI, está caminhando sozinho, tomando banho, falando bem, comendo sozinho, em uma recuperação astronômica, surpreendente. Estamos todos muito felizes com tudo que Deus está fazendo em nossas vidas. Mais uma vez agradeço a todos pelas orações e carinho que vcs [sic] tem nos passado.    

Estamos aguardando pela definição da volta dele ao Brasil", escreveu Amanda Ruschel, irmã do jogador, em sua conta no Instagram.    Segundo os médicos informaram à imprensa local, Ruschel e o jornalista Rafael Henzel são os que estão evoluindo mais rapidamente desde a tragédia. No entanto, por ter uma lesão na vértebra e uma fratura no pé, Henzel continua na UTI e pode passar por uma cirurgia para corrigir a lesão no pé.    

Já o goleiro Jackson Follmann, que teve parte de uma das pernas amputadas, precisa passar por uma nova cirurgia por causa de uma infecção na amputação. Não está descartado que ele precise tirar mais alguns centímetros de osso na área lesionada. No entanto, sua evolução cardio-respiratória continua boa.    

O jogador que está em situação mais grave é o zagueiro Neto. O jogador, que ficou sete horas entre os destroços da aeronave, possui uma grave infecção pulmonar e ainda segue em coma induzido. No entanto, os médicos comemoram o fato da saúde dele não apresentar piora nas últimas 48 horas.    

"Ele é um paciente de UTI, está com todo o suporte de uma unidade de terapia intensiva. Vigilância extrema, reavaliações em horas. É um trabalho muito dinâmico, o Neto é quem inspira bastante cuidado. Qualquer melhora ou não piora, num caso crítico como o dele, é uma grande vitória", disse o médico da Chapecoense, Edson Stakonski, que acompanha os jogadores sobreviventes na Colômbia.