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Dunga defende Kaká, mas diz que documentação barrou atletas

Kaká foi chamado às pressas com o corte do meia Douglas Costa

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O técnico Dunga explicou neste sábado a convocação do meia Kaká para a vaga do lesionado Douglas Costa, ocorrida durante a última semana. Mesmo apontando a capacidade técnica do armador do Orlando City como o principal fator, o treinador reconheceu que a falta de documentação de alguns atletas foi determinante para o chamado ao atleta, morador dos Estados Unidos, local de disputa da Copa América Centenário.

“Outros poderiam estar, mas não tinha documentação. Todos nós estamos cobrando postura nova. Temos que ter profissionalismo. A meritocracia vem em primeiro lugar numa convocação, mas também ser levada em conta a organização e profissionalismo”, analisou o comandante, mostrando certo descontentamento com a situação.

Pela pré-lista enviada à Conmebol, as outras opções para a vaga de Douglas Costa seriam Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, Felipe Anderson, da Lazio, e Alex Teixeira, do Jiangsu Suning-CHI. Como o são-paulino é considerado um armador central, não tanto pelas pontas, a disputa estaria entre Felipe e Alex, mas Dunga não quis especificar sobre quem estava falando.

Irritado com o assunto, Dunga frez questão de frisar que a documentação era uma obrigação de todos os atletas que apareceram na pré-lista de 40 nomes, divulgada no final do mês de abril. Por ser um dos poucos países no qual brasileiros precisam de visto, os EUA demandam uma organização maior para quem quiser entrar em seu território.

“Fizemos uma lista de 40 jogadores, passei a lista pro Gilmar, que passou a seus clubes, a lista, a documentação que precisava. Nós temos repetido aqui, que jogadores têm que estar sempre em contato com o Gilmar, a CBF, e tem que estar pronto para jogar e quando falo pronto não é só questão física, técnica, mas como estamos fora, tem que ter os documentos”, bradou, antes de fazer uma última defesa a Kaká.

“Observamos a questão técnica, que é prioridade, questão de convivência, experiência, liderança, questão de como usar esse jogador dentro da Seleção Brasileira, aquilo que pode contribuir para a Seleção. Por isso chegamos a esse nome”, encerrou.