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Zagueiro ignora tabu no Morumbi: “Isso não entra em campo”

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O Palmeiras não vence o São Paulo no Morumbi desde 2002, quando o ex-jogador Alex chapelou Rogério Ceni para marcar um dos gols mais marcantes da história do estádio. Desde então, o Verdão foi derrotado em 12 oportunidades e conseguiu no máximo oito empates na casa tricolor. No entanto, o tabu não é determinante para o resultado do Choque-Rei deste domingo, às 16 horas (de Brasília), válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, segundo o zagueiro palmeirense Vitor Hugo.

“Isso não entra em campo, não, cara. Tabu foi feito para ser quebrado. Se Deus quiser vai ser nesse. Se não for nesse vai ser no próximo. A gente está em uma crescente muito grande contra eles”, disse o defensor, referindo-se às recentes vitórias do Palmeiras sobre o rival.

No ano passado, as equipes se enfrentaram três vezes. No Campeonato Paulista, o Palmeiras, dirigido à época por Oswaldo de Oliveira, venceu por 3 a 0, no Estádio Palestra Itália, que naquela ocasião recebeu o primeiro Choque-Rei após a reforma. No Brasileiro, novo massacre alviverde: 4 a 0, também em casa, já sob o comando de Marcelo Oliveira. No segundo turno, empate no Morumbi por 1 a 1, com gol de cobertura de Robinho nos minutos finais da partida. Em 2016, o Palmeiras bateu o São Paulo por 2 a 0, no Pacaembu, na condição de visitante, pela primeira fase do Estadual.

Para o duelo de domingo, a principal preocupação do Verdão, além do tabu, é a situação clínica de Cleiton Xavier, dono de bom passe e responsável pela organização e criação de jogadas. O meia sentiu o músculo adutor da coxa durante a vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense na última quarta-feira. Motivo de apreensão para Vitor Hugo.

“Ele (Cleiton Xavier) faz falta em qualquer equipe, grande jogador que ajuda a gente tanto na criação de jogadas como na marcação, ocupa bem os espaços e ajuda a gente na bola parada. Se ele não jogar, vai fazer muita falta, mas o Cuca vai conseguir contornar isso e colocar alguém à altura dele”, analisou o camisa 4.

Polêmica com rádio de Cuca

Questionado se tinha conhecimento de que o treinador palmeirense se comunicava via rádio com o auxiliar e irmão Cuquinha durante o embate com o Fluminense, Vitor Hugo respondeu que não sabia sobre o caso, já que estava muito ocupado na marcação de Fred.

“Não sei desse trem, não”, disse o zagueiro em tom descontraído. “Tava ocupado demais marcando o Fred, jogador de Seleção, nem sabia desse trem (risos).Nem sei o que te falar, não vi essas coisas acontecerem. Se for ilegal, não pode fazer, né”, reconheceu.

Como Cuca estava acompanhando a partida dos camarotes em função de uma suspensão referente à expulsão ocorrida na derrota para a Ponte Preta, comunicar-se com seus auxiliares seria algo proibido pelo regulamento da competição.

O quarto árbitro Emerson de Almeida Ferreira informou na súmula do jogo “que aos 5 minutos de partida o sr. Eduardo Vicente da Silva, identificado como gerente de marketing da equipe S.E.Palmeiras que se encontrava atrás do banco de reservas de sua equipe, foi retirado das dependências do campo de jogo por estar portando um rádio comunicador. Informo ainda que quando abordado, o mesmo se identificou e relatou estar monitorando torcedores que se encontravam no vidro, para que os mesmos não atirassem objetos para dentro do campo de jogo. A equipe de arbitragem não pôde observar se membros da comissão técnica utilizaram ou não comunicação externa”.