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Torcedor da Roma pega 26 anos de prisão por matar rival

De Santis atirou em napolitano na final da Copa da Itália

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O torcedor da Roma, Daniele De Santis, foi condenado nesta terça-feira (24) a 26 anos de prisão pelo assassinato do também torcedor do Napoli, Ciro Esposito, antes da final da Copa da Itália de 2014. Além disso, eles determinaram que De Santis pague para os familiares de Esposito uma multa de 140 mil euros. 

Esposito foi atingido por um tiro no peito no dia 3 de maio daquele ano, antes da partida entre Fiorentina e Napoli. Após cerca de 50 dias internado, ele faleceu em um hospital da capital italiana por um infecção pulmonar causada pelas frequentes cirurgias que precisou passar. Assim que a pena foi anunciada, as pessoas que acompanhavam o julgamento gritaram "que ele apodreça por aquilo que ele fez".    

Os juízes da Terceira Corte de Roma também condenaram a oito meses de reclusão os torcedores Gennaro Fioretti e Alfonso Esposito, acusados de terem iniciado a confusão antes da partida. Ao final da audiência, que ocorreu com a participação do júri popular, a mãe do napolitano, Antonella Leardi, considerou "justa" a decisão e disse que espera que "essa sentença sirva para parar o ódio porque certas coisas não deveriam mais acontecer". "Por De Santis, eu não sinto ódio porque já o perdoei", concluiu.    

A Procuradoria de Roma havia pedido a pena de prisão perpétua para De Santis, por considerar que ele atirou para matar alguém durante a confusão. Já os advogados do torcedor afirmaram que a reação de De Santis foi em "legítima defesa", já que ele estava sendo agredido por outras pessoas.