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CBF evita o assunto e não explica fuga de patrocinadores

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Nos últimos meses, a CBF perdeu três de seus principais patrocinadores. De 13 passou a contar com dez parceiros comerciais de peso. Deixaram a confederação a Gillette, a Sadia e a Michelin. Além disso, a Petrobrás não quis mais dar apoio à Copa do Brasil. Apesar dessa clara intenção das marcas de se desvincularem de uma entidade envolvida em escândalos de corrupção, a CBF não pretende dar uma versão que justifique as rupturas.

Na semana passada, a reportagem do Terra indagou à CBF se haveria alguma declaração formal sobre a redução recente de patrocinadores da entidade. A resposta, também por e-mail, se limitou ao mais recente rompimento.

“A nota da Michelin está no site”, ‘explicou’ a assessoria de imprensa da confederação.

Não se manifestou sobre a interrupção dos contratos com Gillette e Sadia. Oficialmente, a CBF quis passar a impressão de que a Michelin deixou a entidade em comum acordo, por uma mudança em sua estratégia de comunicação.

Nenhuma das empresas se manifesta abertamente sobre o motivo real que as levou a se distanciar da CBF. Mas, nos bastidores, todos sabem que é porque a confederação tem se projetado ultimamente pela quantidade de escândalos e manobras de seus dirigentes.