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Pouco utilizado em 2015, Josué vê renovação com o Atlético-MG distante

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Com poucas oportunidades em 2015, Josué atuou apenas em 20 das 62 partidas disputadas pelo Atlético-MG em toda a temporada. A pouca utilização durante o ano é para o experiente volante um motivo que pode tornar a sua permanência no Galo um pouco mais complicada.

Apesar de não ver a sua permanência no Atlético-MG de maneira pessimista, o jogador não transpareceu confiança quanto à uma possível renovação com o clube, adotando um tom realista quando perguntado sobre o andamento das negociações com a diretoria alvinegra.

“Pessimista? Não vamos usar esta palavra. Mas sou realista. Você para permanecer no Atlético tem que ser útil. Ainda não conversei com a diretoria do Atlético, já que o clube passa por uma transição no comando técnico. (A renovação) Está distante, mas minha vontade é permanecer, mas isso é uma decisão em que ambas as partes tem que chegar a um acordo. Se permanecer, quero ser útil, ter mais oportunidades”, disse o jogador, que fez uma análise do ano vivido por ele no Galo.

“O ano para mim não foi bom. Em algumas vezes tive a oportunidade de jogar, mas pela filosofia do Levir (Culpi), ele optou por outros jogadores para manter um time mais ofensivo e acabou que não tive muitas oportunidades nesta temporada. Mas isto faz parte do futebol. Em nenhum momento vim para me manifestar de uma maneira negativa, sempre respeitei a opinião de todos. Mas está claro que o ano não foi bom”, acrescentou.

Com a suspensão do titular Leandro Donizete, Josué pode ganhar a tão esperada chance entre os 11 iniciais logo no último jogo da temporada, contra a Chapecoense, no próximo domingo, às 17h (de Brasília), no Mineirão. Recuperado de uma lesão na coxa esquerda, o volante foi liberado pelo departamento médico na semana passada e espera ter condições físicas para atuar no Gigante da Pampulha, mas não acredita que uma boa atuação diante da Chape possa interferir em sua permanência no Galo

“Quando você fica muito tempo parado, você perde um pouco o ritmo e no meu caso, que fiquei 40 dias lesionado, você perde o condicionamento. Tenho esta semana para treinar, para me preparar, e a decisão é do Diogo (Giacomini) de optar pelo melhor. Se optar por mim, vou buscar fazer o meu melhor, como sempre fiz e ajudar o Atlético. Mas acho que não vai ser um jogo que vai fazer com que eu renove meu contrato”, comentou o volante, que não irá pendurar as chuteiras, caso não renove com o Atlético-MG.

“Me vejo em condições de atuar ainda e ano que vem vou jogar. Se não permanecer no Atlético, com certeza irei para outro clube. A vontade é de ficar, mas a gente sabe que o futebol é dinâmico, as coisas mudam muito rápido, e a vida vai continuar, vai seguir. Não me vejo no momento de parar”, encerrou.