A Center Moto Racing
Team, equipe dos pilotos Alex Pires, Pedro Lins e Miguel Praia, terminou a
temporada de 2015 eleita a melhor equipe do Moto 1000 GP, o Campeonato
Brasileiro de Motovelocidade, que foi encerrado neste domingo, com a realização
da oitava e última etapa, no Autódromo Internacional de Curitiba. Os quesitos
para a premiação foram a organização, limpeza e visual e o prêmio foi um carro
de ferramentas da Beta, uma das patrocinadoras do evento.
A etapa de encerramento da temporada também marcou a despedida das pistas do piloto português Miguel Praia, depois de 21 temporadas dedicadas a diversos campeonatos internacionais de motovelocidade. Mas, a festa não foi completa, pois Praia terminou a prova em terceiro lugar e não conseguiu ficar entre os três primeiros colocados na classificação geral da competição como pretendia.
"A corrida não foi fácil. Depois de ter sido o mais rápido nos treinos livres, ter feito o segundo melhor tempo nos treinos classificatórios e o acerto da moto estar perfeito, eu tive o azar de furar o pneu no primeira parte da corrida, quando eu ocupava o terceiro lugar e isso me impediu de lutar por melhorar minha posição e não conaegui terminar o campeonato em terceiro lugar como eu pretendia", declarou Miguel Praia.
Para Pedro Lins, categoria GP Light, as expectativas para a última prova também se frustraram, já que ele teve problemas na terceira volta, quando numa pequena colisão com um dos adversários a manete do freio amassou, o que o levou de volta ao boxe. Muito tempo foi perdido para o conserto da manete, fazendo com que perdesse muitas posições.
"Caí para décimo-quinto lugar e fui buscando melhorar minha posição, mas não havia mais tempo e eu acabei a corrida em décimo-segundo lugar, uma posição a frente da que eu havia largado. Uma pena, pois eu tive uma evolução muito grande temporada em relação ao ano passado. Agora vamos com tudo em 2016", declarou Pedro Lins.
A Equipe Center Moto estava desfalcada pelo piloto Alex Pires, categoria GP 600, que ainda não se recuperou completamente do acidente sofrido na sexta etapa, em Goiânia, onde fraturou o tornozelo direito e passou por uma cirurgia. Mas, mesmo de muletas, o piloto carioca foi torcer pelos companheiros em Curitba. “Eu não podia deixar de participar da etapa de encerramento mesmo que fosse dos boxes, já que não posso pilotar até o ano que vem”, completou Alex.