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Após Messi e Neymar, lateral Adriano é acusado de sonegar impostos

De acordo com o “El País”, sonegação do brasileiro chega à casa dos R$ 3 milhões

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Os problemas dos jogadores do Barcelona com os impostos parecem não acabar. Além de Messi, Neymar e Mascherano, agora é a vez do lateral esquerdo brasileiro, Adriano, ser acusado de sonegação de impostos. A informação foi divulgada pelo jornal “Sport”, mas sem revelar os valores, já o diário “El País” informou que teve acesso aos documentos da Agência Tributária e que os valores giram em torno de 700 mil euros, cerca de R$ 3 milhões.

Ainda segundo a publicação, com a intenção de ocultar valores recebidos como pagamentos, atletas como Adriano, Xabi Alonso e Mascherano cederam seus direitos de imagens a empresas fantasmas na Ilha da Madeira, em Portugal. O valor que o brasileiro deve ao governo espanhol é da época em que o jogador se transferiu do Sevilla para o Barcelona, no ano de 2010.

Segundo o “El País”, o jogador comprou uma empresa pré-existente sediada em Funchal, com nome de Chacun a sa place. Depois da compra, ele cedeu a empresa, que não realiza nenhuma atividade, seus direitos de imagem por cerca de dois milhões de euros, por volta de R$ 8 milhões. A empresa faz uma apresentação de como se possuísse três funcionários e divide o espaço com as sociedades usadas por Xabi Alonso e Mascherano para conseguir as vantagens fiscais.

Ainda de acordo com a publicação, o contrato de Adriano com o Barcelona prevê que o clube pague 85% de seus vencimentos na folha de pagamento e os outros 15% à empresa de direitos de imagem. Em determinado momento o clube resolveu não enviar mais o dinheiro à suposta empresa na Ilha da Madeira. Com a decisão do Barça, o jogador regularizou sua situação e apresentou declarações de imposto de renda complementares aos seus direitos de imagem: cerca de 190 mil euros (R$ 800 mil) no ano de 2011 além de outros 450 mil euros (R$ 2 milhões) em 2012. O fisco espanhol irá decidir se vai ou não lançar as acusações contra o jogador devido a quantia ainda a ser paga.

*Por Stefano Miranda