O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou nesta sexta-feira (4) que é improvável que o Grande Prêmio de Monza, na Itália, continue fazendo parte do calendário da categoria.
Segundo ele, os responsáveis por uma das pistas mais tradicionais do automobilismo não querem pagar o que pede a Formula One Management (FOM), empresa responsável pela gestão da F1.
"O fato é que nós temos algo para vender, eles devem decidir se estão interessados em comprá-lo", afirmou Ecclestone para a revista "Autosport". O britânico ainda ressaltou que o valor cobrado do GP de Monza é o mesmo exigido de outros organizadores europeus. "Não deveria ser um drama, mas eles não são capazes de fechar, provavelmente por muitas razões", acrescentou.
As declarações provocaram reações imediatas, principalmente por parte de pessoas ligadas à Ferrari. O diretor esportivo da escuderia italiana, Maurizio Arrivabene, disse que Monza representa a "essência" da F1, assim como Spa-Francorchamps, Hockenheim e Mônaco. "Não tenho nada contra os outros GPs porque este é um show internacional, mas o GP da Itália é Monza, e devemos conservar a essência da Fórmula 1", destacou.