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Cícero fala em “erro grotesco”, mas Enderson evita criticar a arbitragem

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Os jogadores do Fluminense deixaram o gramado de Itaquera revoltados com o árbitro Sandro Meira Ricci, que anulou um gol marcado pelo meio-campista Cícero no segundo tempo da partida contra o Corinthians. A equipe carioca acabou derrotada por 2 a 0 na noite desta quarta-feira.

“Foi um erro grotesco. Não foram por poucos centímetros. Quando é assim, a gente até entende. Mas, do jeito que foi, não dá para entender”, desabafou Cícero, para quem o seu gol faria diferença, apesar de o Corinthians ter vencido com dois de vantagem. “O jogo estava equilibrado até ali. É uma situação lamentável porque um erro como esse não pode acontecer.”

Dirigentes do Fluminense que estiveram no estádio corintiano também protestaram bastante, alegando que a decisão de Ricci se deu por pressão adversária. Alguns, assim como companheiros de Cícero, chegaram a apontar que é comum o Corinthians ser favorecido em sua casa.

O técnico Enderson Moreira, no entanto, não aderiu ao coro. “Não posso falar nada. Quem deve comentar é o nosso presidente. Vão me desculpar, mas eu não quero falar nem minimamente. Não me sinto à vontade”, avisou.

O comandante do Fluminense ainda considerou normal o sentimento de revolta no futebol brasileiro. “Todo o mundo reclama, acha que é lesado”, generalizou Enderson, quase cedendo ao desejo de também chiar. “Existem lances em que o bandeirinha marca, e o árbitro manda seguir. A gente perde tempo recriminando coisas mínimas e bestas e não aproveita a oportunidade de crescer em aspectos importantes. Mas não quero polemizar. Já tenho problemas demais do jogo, da equipe.”