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Argentina x Uruguai será revanche e "tira-teima" da década

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A maior decepção dos últimos tempos para a torcida argentina certamente é o vice da Copa do Mundo do ano passado, quando o time teve chances de bater a Alemanha na final, mas acabou perdendo com um gol na prorrogação de Mario Götze. Mas em segundo lugar nessa lista de frustrações está a Copa América de 2011. Em casa, a equipe tinha a condição ideal para quebrar o longo jejum de títulos com a seleção principal. Mas havia o Uruguai pelo caminho.

A eliminação nos pênaltis diante dos uruguaios nas quartas de final há quatro anos ainda é bastante lamentada por imprensa e torcida na Argentina. Por isso, reencontrar o "carrasco" na mesma Copa América terá um sabor de revanche. Além disso, a partida será um "tira-teima" de uma década de equilíbrio total dos rivais mais antigos da América do Sul.

Foi há dez anos que o Uruguai conseguiu vencer a Argentina depois de uma sequência de sete partidas sem triunfo no clássico: em 2005, pelas Eliminatórias da Copa, 1 a 0 em Montevidéu. A partir daquele jogo, foram seis duelos, com cada seleção levando a melhor em três deles. Nesta terça-feira, em La Serena, a partir das 20h30 (de Brasília), a série poderá ser desempatada.

E se depender das palavras dos uruguaios, a equipe celeste não jogará pelo 0 a 0 diante do poderoso ataque argentino. Mesmo com a vantagem no Grupo B, já que venceu a Jamaica na primeira rodada enquanto a Argentina ficou no empate com o Paraguai, o técnico Óscar Tabárez e o capitão Godín descartaram usar o regulamento dentro de campo.

"Uruguai x Argentina é uma partida que significa muito", disse Tabárez. "Não buscamos o empate, mas, se isso acontecer, será por conta do desenvolvimento da partida. Estamos preparados para fazer um trabalho coletivo, que possa limitar o potencial do rival e criar alguns problemas".

Ciente de que o Uruguai sofrerá bem mais na defesa que contra a Jamaica, Godín também falou em esforço de toda o time para segurar Messi e companhia. "Não há uma fórmula para parar Messi, ou então já teriam conseguido. Não é receita individual, é trabalho de equipe. Se não fizermos todos, é impossível que ele não nos cause dano", avaliou o zagueiro do Atlético de Madrid.

Apesar do discurso de que o empate não é o objetivo, Tabárez deve fazer uma mudança defensiva para o jogo: sai o meia-atacante Carlos Sánchez, do River Plate, entra o versátil Álvaro González para fazer a função de volante. O Uruguai deve jogar com Muslera; Maxi Pereira, Giménez, Godín e Álvaro Pereira; Arévalo Ríos; Rolán, González, Lodeiro e Cebolla Rodríguez; Cavani.