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Em três minutos, Rafael Moura garante a classificação do Inter

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Na noite da última quarta-feira, em que o Internacional derrotou o Santa Fe-COL por 2 a 0 em Porto Alegre e foi para a semifinal da Libertadores, a bola parecia não querer entrar no gol visitante. Principalmente no segundo tempo, quando a equipe colorada exerceu uma forte pressão contra os colombianos. Relacionado no banco, o atacante Rafael Moura parecia uma improvável escolha de Diego Aguirre para um jogo no qual a estrela de nomes como Valdívia e Nilmar poderia brilhar. Mas assim como Adriano Gabiru fez na final do Mundial de Clubes da Fifa de 2006 contra o Barcelona, o "He-Man" entrou no jogo e em três minutos salvou os colorados, em lance que contou com ajuda de adversários.

O atacante saiu do banco aos 39min do segundo tempo para entrar no lugar de Gefferson e três minutos depois cabeceou um escanteio cobrado pelo meia D'Alessandro para o fundo das redes. Por ironia do destino, o gol não foi atribuído a ele, e sim como gol contra de Mena, do Santa Fe. Tudo bem: o atacante nem se importou e já tinha corrido para a torcida aliviada com o gol que tirava a disputa dos pênaltis.

A incredulidade de um gol de Rafael Moura em uma competição como a Libertadores foi algo que surpreendeu o torcedor. Até então, ele tinha entrado em campo nas duas partidas contra o The Strongest, ainda na fase de grupos, além de outras atuações em jogos do Campeonato Gaúcho.

No ano passado, irritado com as críticas que vinha sofrendo, Rafael Moura chegou a levar uma tabela com estatísticas para jornalistas para comprovar seu desempenho. A disputa em um elenco que tem nomes como Valdívia, Sasha e Nilmar fez com que o He-Man ficasse de lado, mas agora está mais próximo do coração da torcida depois de um gol decisivo como o da noite da última quarta-feira em Porto Alegre.