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Fla se assusta com valor de Guerrero e ouve não por Ganso

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Buscando solucionar as carências do elenco do Flamengo para a disputa do Campeonato Brasileiro, a diretoria está mapeando o mercado e o alvo é do meio-campo para frente. Achar um camisa 10 e um 9 viraram obsessão da cúpula, que avalia nomes como Guerrero e Petros, do Corinthians, e Paulo Henrique Ganso, do São Paulo.

O contrato do atacante Paolo Guerrero com o Corinthians termina no dia 15 de julho e alguns representantes do Flamengo se reuniram com os empresários do atleta, mas ouviram valores muito altos que assustaram a cúpula: R$ 18 milhões de luvas mais R$ 500 mil por mês de salário. A direção montou uma contraproposta de R$ 12 milhões, sendo R$ 2 milhões à vista e o restante diluído nos 30 meses de contrato.

Para alcançar a “entrada”, a direção conseguiu um empréstimo com um grupo de conselheiros (3 emprestaram R$ 500 mil e um grupo de 20 apaixonados se cotizaram para levantar mais R$ 500 mil, totalizando os R$ 2 milhões desejados para oferecer ao jogador).

A última oferta feita pelo Corinthians, pelo antigo presidente do clube, Mário Gobbi, foi de US$ 5 milhões à vista em luvas e o teto salarial do clube (R$ 500 mil) para um contrato de três temporadas, mas os representantes do atleta recusaram a proposta. Outros clubes apareceram em busca do jogador, mas sempre esbarram na alta pedida das luvas.

Para o meio-campo, a cúpula do Flamengo sonhou com Paulo Henrique Ganso, mas a direção do São Paulo nem quis abrir negociação por entender que Ganso é fundamental para o time, o que acabou frustrando os planos do técnico Vanderlei Luxemburgo.

O meia Petros, que atua no Corinthians, é outro alvo da diretoria do Flamengo. O time rubro-negro negocia com o clube paulista uma redução da pedida inicial, que foi de R$ 6 milhões por 50% dos direitos econômicos. Entre o clube carioca e o jogador, as bases salarias já foram negociadas e acertadas, assim como o tempo de contrato (4 anos).

Para evitar o desgaste pelo desfecho negativo, a diretoria prefere o silêncio. Procurado pela reportagem do Terra , o vice-presidente de futebol, Alexandre Wrobel, preferiu não se manifestar. “Não falo sobre negociações que não acabaram”.