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Jô vai para "geladeira" e vive momento delicado no Atlético

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Sem gol, sem moral e fora do banco. Esta é a nova realidade do atacante Jô, convocado para a Copa do Mundo há cerca de quatro meses, mas em péssima fase em seu clube, o Atlético-MG. No empate sem gols contra o Grêmio, neste domingo, no Independência, o camisa 7 ficou fora da lista de relacionados, vive grande jejum de gols, 19 partidas, mas, em contrapartida, acumula polêmicas.

Logo com o fim da Copa do Mundo, Jô retornou ao Atlético-MG. Pouco aproveitado na Seleção Brasileira, com um tempo curto para tentar qualquer coisa, Jô não entrou na lista dos duramente criticados no período pós-copa. No clube mineiro, porém, sua vida começou a se complicar.

Sem viver um bom momento, Jô vem tentando marcar seu gol, mas não consegue agradar. Em campo, o atleta é criticado a cada domínio de bola e os torcedores não conseguem entender onde foi parar aquele Jô que foi goleador na campanha da Copa Libertadores de 2013, com sete bolas guardadas, nem mesmo o centroavante que fez a diferença no Campeonato Brasileiro de 2012 – quando fez falta no período em que ficou fora por contusão.

Em agosto de 2014, após a vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-PR, Jô sumiu e não se reapresentou com o restante do elenco. Com quase uma semana sem dar notícias ao clube, o atleta retornou, explicou seus motivos para a diretoria e comissão técnica e tudo ficou entendido - apesar de ter sido punido com 40% de seu salário e ser sacado do jogo seguinte.

Agora, novamente, o atleta está envolvido em uma polêmica. Sem nenhum problema claro divulgado para a imprensa, Jô foi tirado da lista de relacionados para o jogo contra o Grêmio e a explicação “foi por opção do treinador”. Após a partida, Levir Culpi reconheceu que seu atacante vive problemas.

“Ele não vive um bom momento, Ronaldinho passou por isso e o Fred passou por isso. Eu decidi deixar ele fora para ele ver tudo por fora, para ele dar uma pensada nisso tudo, para dar uma repensada nisso tudo. Considero os dois (Jô e André) importantes, de ótima qualidade”, defendeu o treinador seus atacantes que não conseguem balançar as redes nos últimos jogos do Atlético-MG.

O problema para o Atlético-MG é que os substitutos também não tem agradado. O camisa 7 tem como reserva imediato André, que também vive fase ruim e polêmicas extracampo. Enquanto isso, o Atlético-MG, nesta edição do Campeonato Brasileiro, vive grande jejum de centroavantes.