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Jogadores sul-americanos perdem espaço na Itália

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Sem o peso de tempos passados e também em menor quantidade, as contratações de jogadores sul-americanos vêm perdendo espaço no Campeonato Italiano, que inicia sua temporada neste final de semana. Dos 126 milhões de euros gastos pelos clubes da Série A com reforços, apenas 12% correspondem a atletas da América do Sul, o número mais baixo dos últimos 20 anos, segundo a imprensa local.    

Entre os poucos que chegaram estão o chileno Gary Medel, que se transferiu do Cardiff City para a Inter de Milão, o argentino José Basanta, comprado pela Fiorentina junto ao Monterrey, e o mexicano Rafael Márquez, que o Hellas Verona adquiriu do León.    

Com isso, o futebol italiano, outrora Meca dos craques sul-americanos, parece cada vez mais longe dos anos 1980, quando brilhavam em seus gramados estrelas do porte de Diego Armando Maradona, Zico, Falcão e Gabriel Batistuta, entre tantos outros.    

Uma das grandes surpresas do mercado neste início de temporada europeia é a passividade do Milan. Mesmo com a venda de Mario Balotelli para o Liverpool por 20 milhões de euros, entre os jogadores da América do Sul o clube rossonero contratou apenas o brasileiro Alex, ex-PSG, e o colombiano Pablo Armero, que teve breve passagem pelo West Ham.    

Já a Juventus, time do argentino Carlos Tevez e do chileno Arturo Vidal, chegou a sonhar com Radamel Falcao García, do Monaco, mas a negociação esfriou nos últimos dias. A alternativa é o mexicano Javier "Chicharito" Hernández, do Manchester United. No entanto, a equipe bianconera fechou com o argentino Roberto Pereyra (ex-Udinese) e o ítalo-brasileiro Rômulo (ex-Hellas Verona).